Mantenha o texto curto em cada slide: coloque alguns tópicos sobre o assunto, mas não um texto completo que precise ser lido. Máximo de 6 palavras por linha, máximo de 6 linhas por slide
O importante da apresentação é o que você tem a falar, e não o que está escrito na tela.
Nunca use animações! Se muito, use muito pouco se for estritamente necessário para entendimento do contexto!
Fundo escuro com letras claras. A melhor combinação é fundo azul marinho e letras
brancas. Nunca use letras vermelhas, que são difíceis de visualizar.
De preferência use Fontes Helvetica ou Arial. Use tamanho de fonte entre 20 a 32.
Não use somente maiúsculas.
Coloque seu e-mail no rodapé de cada slide. Isso é útil para contactá-lo posteriormente.
O Powerpoint pode apresentar a numeração do slide no canto inferior direito. Uma dica é, no Slide-mestre, colocar um “/xx” neste campo, onde “xx” é o número final de slides que compõem sua apresentação. Dá idéia então de quantos slides tem sua apresentação e a quantas anda a progressão. É importante para você também, que vai se situar melhor no seu andamento.
Lembre-se: no Powerpoint, menos é mais
terça-feira, 16 de novembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Modelo Guia
http://www.universia.com.br/empreendedorismo/tutoriais/04_plano/01.htm
1. Sumário Executivo
2. O Conceito do Negócio (Missão e Visão)
2.1. O negócio
2.2. O produto
3. Equipe de Gestão
4. Análise Estratégica (Mercado e Competidores)
4.1. Análise Setorial
4.2. Mercado-alvo
4.3. Projeção de Vendas e Market Share
4.4. Necessidades do Cliente
4.5. Benefícios do seu negócio
4.6. Competidores
4.7. Vantagem Competitiva
5. Marketing e Vendas
5.1. Produto
5.2. Preço
5.3. Praça (Distribuição)
5.4. Promoção: foco nos fornecedores e consumidores
5.5. Estratégia de Vendas
5.6. Parceiras Estratégicas
6. Estrutura e Operação
6.1. Organograma Funcional
6.2. Política de R ecursos Humanos
6.3. Processos de Negócio
6.4. Fornecedores de Serviços
6.5. Tecnologia
6.6. Estratégia de Crescimento
6.7. Cronograma de Ações
7. Planejamento Financeiro (Previsão dos Resultados)
7.1. Evolução dos Resultados Econômicos (em reais)
7.2. Composição dos Principais Gastos (em reais)
7.3. Evolução dos Resultados Financeiros (em reais)
7.4. Investimentos (em reais)
7.5. Indicadores de Rentabilidade
7.6. Necessidades de Aporte e Contrapartida
7.7. Cenários Alternativos
1. Sumário Executivo
2. O Conceito do Negócio (Missão e Visão)
2.1. O negócio
2.2. O produto
3. Equipe de Gestão
4. Análise Estratégica (Mercado e Competidores)
4.1. Análise Setorial
4.2. Mercado-alvo
4.3. Projeção de Vendas e Market Share
4.4. Necessidades do Cliente
4.5. Benefícios do seu negócio
4.6. Competidores
4.7. Vantagem Competitiva
5. Marketing e Vendas
5.1. Produto
5.2. Preço
5.3. Praça (Distribuição)
5.4. Promoção: foco nos fornecedores e consumidores
5.5. Estratégia de Vendas
5.6. Parceiras Estratégicas
6. Estrutura e Operação
6.1. Organograma Funcional
6.2. Política de R ecursos Humanos
6.3. Processos de Negócio
6.4. Fornecedores de Serviços
6.5. Tecnologia
6.6. Estratégia de Crescimento
6.7. Cronograma de Ações
7. Planejamento Financeiro (Previsão dos Resultados)
7.1. Evolução dos Resultados Econômicos (em reais)
7.2. Composição dos Principais Gastos (em reais)
7.3. Evolução dos Resultados Financeiros (em reais)
7.4. Investimentos (em reais)
7.5. Indicadores de Rentabilidade
7.6. Necessidades de Aporte e Contrapartida
7.7. Cenários Alternativos
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Plano de Negócios - software
Download Splan 1.2
Objetivos de um plano de negócios:
Testar a viabilidade de um conceito de negócio.
Orientar o desenvolvimento das operações e estratégia.
Atrair recursos financeiros.
Transmitir credibilidade.
Desenvolver a equipe de gestão.
• O plano de negócio orienta o empreendedor a iniciar sua atividade econômica ou expandir o seu negócio.
• Permite estruturar as principais visões e alternativas para uma análise correta de viabilidade do negócio pretendido e minimiza os riscos já identificados.
• Contribui para o estabelecimento de uma vantagem competitiva, que pode representar a sobrevivência da empresa.
• Serve como instrumento de solicitação de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, novos sócios e investidores.
• Definir claramente o conceito do negócio, seus principais diferenciais e objetivos financeiros e estratégicos
• Mapear de maneira detalhada O QUE será feito, POR QUEM será feito e COMO será feito, para que os objetivos do negócio sejam atingidos;
• Relacionar os produtos que serão oferecidos ao mercado;
• Definir A QUEM vai ser oferecido e QUEM vai competir com o novo negócio;
• Posicionar COMO o cliente vai ser localizado e atendido;
• Mapear QUANTO será necessário investir no novo negócio, e QUANDO será o retorno financeiro previsto;
• Descrever QUANDO poderão ser realizadas as atividades e como serão atingidas as metas;
• Identificar os riscos e minimizá-los, e até mesmo evitá-los através de um planejamento adequado;
• Identificar os pontos fortes e fracos da organização e compara-los com a concorrência e o ambiente de negócios em se que atua;
• Conhecer o mercado de atuação e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços;
• Analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliando os investimentos, retorno sobre o capital investido.
Perguntas que você deve fazer!
Sobre o negócio em si: o que é o negócio (em uma frase!), quais produtos e serviços serão oferecidos, quais as razões que levam a crer que será atingido o sucesso, quais são as oportunidades (já existentes ou que serão criadas) que você percebe e pretende explorar.
Sobre a administração: quem administrará o seu negócio? que experiência e formação essas pessoas têm? que qualificações busca para a equipe? quantos empregados precisará, quais suas atividades e remuneração? onde eles trabalharão? qual será a estrutura organizacional? qual a missão e a visão?
Sobre o mercado: quantos ou quem são os clientes potenciais, onde eles estão, alguns exemplos específicos, como você os atrairá, por que eles escolherão você e não o concorrente, quem serão seus parceiros e fornecedores, quem são os concorrentes, quais os fatores do sucesso atual destes concorrentes, qual o seu diferencial competitivo, qual o seu nicho, qual a sua delimitação geográfica, como você vai promover e divulgar seu negócio, como vai distribuir seu produto.
Sobre economia e finanças: fontes do capital, projeção de faturamento, investimentos e despesas para os 2 primeiros anos (trimestral), projeção de fluxo de caixa mensal para o primeiro ano, volume de negócios necessário para alcançar o ponto de equilíbrio ou o resultado operacional positivo e em quanto tempo você espera alcançá-lo, quais as condições para começar a vender e faturar, e quando você espera alcançá-las, valor do capital imobilizado em instalações e equipamentos, lista de fontes financeiras potenciais, garantias de empréstimo.
Mapas: estado atual, cronograma previsto, dificuldades esperadas, suas soluções e condições.
A dificuldade principal é conseqüência da natureza dos planos de negócio: eles tratam de idéias ainda não realizadas, e assim não podem (de modo geral) se basear em históricos ou em estatśiticas próprias para realizar sua previsão. O grande desafio é conseguir obter dados de organizações semelhantes, ou extrapolar a partir de outros dados, de maneira consistente, objetiva e, principalmente, convincente.
Objetivos de um plano de negócios:
Testar a viabilidade de um conceito de negócio.
Orientar o desenvolvimento das operações e estratégia.
Atrair recursos financeiros.
Transmitir credibilidade.
Desenvolver a equipe de gestão.
• O plano de negócio orienta o empreendedor a iniciar sua atividade econômica ou expandir o seu negócio.
• Permite estruturar as principais visões e alternativas para uma análise correta de viabilidade do negócio pretendido e minimiza os riscos já identificados.
• Contribui para o estabelecimento de uma vantagem competitiva, que pode representar a sobrevivência da empresa.
• Serve como instrumento de solicitação de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, novos sócios e investidores.
• Definir claramente o conceito do negócio, seus principais diferenciais e objetivos financeiros e estratégicos
• Mapear de maneira detalhada O QUE será feito, POR QUEM será feito e COMO será feito, para que os objetivos do negócio sejam atingidos;
• Relacionar os produtos que serão oferecidos ao mercado;
• Definir A QUEM vai ser oferecido e QUEM vai competir com o novo negócio;
• Posicionar COMO o cliente vai ser localizado e atendido;
• Mapear QUANTO será necessário investir no novo negócio, e QUANDO será o retorno financeiro previsto;
• Descrever QUANDO poderão ser realizadas as atividades e como serão atingidas as metas;
• Identificar os riscos e minimizá-los, e até mesmo evitá-los através de um planejamento adequado;
• Identificar os pontos fortes e fracos da organização e compara-los com a concorrência e o ambiente de negócios em se que atua;
• Conhecer o mercado de atuação e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços;
• Analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliando os investimentos, retorno sobre o capital investido.
Perguntas que você deve fazer!
Sobre o negócio em si: o que é o negócio (em uma frase!), quais produtos e serviços serão oferecidos, quais as razões que levam a crer que será atingido o sucesso, quais são as oportunidades (já existentes ou que serão criadas) que você percebe e pretende explorar.
Sobre a administração: quem administrará o seu negócio? que experiência e formação essas pessoas têm? que qualificações busca para a equipe? quantos empregados precisará, quais suas atividades e remuneração? onde eles trabalharão? qual será a estrutura organizacional? qual a missão e a visão?
Sobre o mercado: quantos ou quem são os clientes potenciais, onde eles estão, alguns exemplos específicos, como você os atrairá, por que eles escolherão você e não o concorrente, quem serão seus parceiros e fornecedores, quem são os concorrentes, quais os fatores do sucesso atual destes concorrentes, qual o seu diferencial competitivo, qual o seu nicho, qual a sua delimitação geográfica, como você vai promover e divulgar seu negócio, como vai distribuir seu produto.
Sobre economia e finanças: fontes do capital, projeção de faturamento, investimentos e despesas para os 2 primeiros anos (trimestral), projeção de fluxo de caixa mensal para o primeiro ano, volume de negócios necessário para alcançar o ponto de equilíbrio ou o resultado operacional positivo e em quanto tempo você espera alcançá-lo, quais as condições para começar a vender e faturar, e quando você espera alcançá-las, valor do capital imobilizado em instalações e equipamentos, lista de fontes financeiras potenciais, garantias de empréstimo.
Mapas: estado atual, cronograma previsto, dificuldades esperadas, suas soluções e condições.
A dificuldade principal é conseqüência da natureza dos planos de negócio: eles tratam de idéias ainda não realizadas, e assim não podem (de modo geral) se basear em históricos ou em estatśiticas próprias para realizar sua previsão. O grande desafio é conseguir obter dados de organizações semelhantes, ou extrapolar a partir de outros dados, de maneira consistente, objetiva e, principalmente, convincente.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Empresas Juniores
Mais de 600 Empresas Juniores no País, mapeadas em mais de 200 Instituições de Ensino Superior em todos os Estados Brasileiros e Distrito Federal. Em São Paulo, foram registradas 200 empresas juniores, 25% de todas catalogagas em território nacional.
No ano de 2003, as Empresas Juniores Confederadas à Brasil Junior alcançaram um faturamento de R$ 4,5 milhões, ao passo que as Empresas Juniores Federadas à FEJESP obtiveram, só elas, um faturamento de R$ 1,3 milhões, aproximadamente, 30% de todo o faturamento nacional.
Mais de 50% das Empresas Juniores são nas áreas de sociais aplicadas, com destaque para os cursos de Administração, Economia e Contabilidade.
Quase 30% são EJs da área de exatas, na qual destacam-se os cursos de engenharia. 10% das EJs são da área de biológicas e outros 10% são multidisciplinares.
Em torno de 60% das Empresas Juniores são provenientes de Instituições de Ensino Superior públicas.
As Empresas Juniores tem idade média de 7 anos e é no Sudeste onde estão as Empresas Juniores mais antigas do MEJ brasileiro. A Empresa Júnior FAAP, pioneira na América Latina, possui 21 anos. Outras empresas que se destacam nacionalmente são a Alimentos Junior Consultoria da Universidade Federal de Viçosa com 16 anos de mercado,;Empresa Jr. de Administração da UFBA, no estado da Bahia; a Junior FEA da USP de Ribeirão Preto; a AD&M Consultoria do Distrito Federal; Ibmex Consultoria Empresarial Jr., a FCAP Jr. Consultoria, da Universidade de Pernambuco e a UFMG Consultoria Jr. em Minas Gerais; e no estado do Rio, a EJ PUC-Rio; INICIATIVA EMPRESA JÚNIOR (de administração e contabilidade da UERJ); EjCM, de ciência da computação, a Fluxo; a i9 CONSULTORIA e a Meta Consultoria; essas ultimas na área de engenharia.
Quase 90% das EJ’s foram fundadas pela iniciativa dos próprios alunos da IES, enquanto 5% de iniciativa de professores ou diretores da IES.
São estimados 2000 projetos de consultoria, principalmente para Micro e Pequenas Empresas, desenvolvidos a cada ano pelas Empresas Juniores. Cada Empresa Júnior envolve em média 25 universitários, levando à estimativa de quase 15.000 empresários juniores.
http://www.jabrasil.org.br/ja/index.php?option=com_interativo&Itemid=111
No ano de 2003, as Empresas Juniores Confederadas à Brasil Junior alcançaram um faturamento de R$ 4,5 milhões, ao passo que as Empresas Juniores Federadas à FEJESP obtiveram, só elas, um faturamento de R$ 1,3 milhões, aproximadamente, 30% de todo o faturamento nacional.
Mais de 50% das Empresas Juniores são nas áreas de sociais aplicadas, com destaque para os cursos de Administração, Economia e Contabilidade.
Quase 30% são EJs da área de exatas, na qual destacam-se os cursos de engenharia. 10% das EJs são da área de biológicas e outros 10% são multidisciplinares.
Em torno de 60% das Empresas Juniores são provenientes de Instituições de Ensino Superior públicas.
As Empresas Juniores tem idade média de 7 anos e é no Sudeste onde estão as Empresas Juniores mais antigas do MEJ brasileiro. A Empresa Júnior FAAP, pioneira na América Latina, possui 21 anos. Outras empresas que se destacam nacionalmente são a Alimentos Junior Consultoria da Universidade Federal de Viçosa com 16 anos de mercado,;Empresa Jr. de Administração da UFBA, no estado da Bahia; a Junior FEA da USP de Ribeirão Preto; a AD&M Consultoria do Distrito Federal; Ibmex Consultoria Empresarial Jr., a FCAP Jr. Consultoria, da Universidade de Pernambuco e a UFMG Consultoria Jr. em Minas Gerais; e no estado do Rio, a EJ PUC-Rio; INICIATIVA EMPRESA JÚNIOR (de administração e contabilidade da UERJ); EjCM, de ciência da computação, a Fluxo; a i9 CONSULTORIA e a Meta Consultoria; essas ultimas na área de engenharia.
Quase 90% das EJ’s foram fundadas pela iniciativa dos próprios alunos da IES, enquanto 5% de iniciativa de professores ou diretores da IES.
São estimados 2000 projetos de consultoria, principalmente para Micro e Pequenas Empresas, desenvolvidos a cada ano pelas Empresas Juniores. Cada Empresa Júnior envolve em média 25 universitários, levando à estimativa de quase 15.000 empresários juniores.
http://www.jabrasil.org.br/ja/index.php?option=com_interativo&Itemid=111
Como fazer um currículo
1 – Nada de pressa. Prepare-se para dedicar algum tempo à tarefa de criar o seu currículo – ele não vai ficar pronto em 10 minutos, e certamente será um tempo bem empregado.
2 – Faça um diagnóstico. Procure se informar (no site da empresa, na imprensa ou de outra forma) sobre o que fazem as empresas para as quais você vai entregar o currículo, e que tipo de profissionais elas procuram. Escreva os currículos dando destaque às características que você tem e que se adequem ao perfil que a empresa deseja.
3 – Seja original. Para se inspirar, não há problema em ver modelos de currículos divulgados na imprensa ou em sites especializados, mas não os copie. Lembre-se que o seu avaliador provavelmente vai receber vários outros iguais a aquele modelo, e tudo o que você NÃO quer é ser apenas “mais um”
4 – Seja localizável. As informações de contato são essenciais. Elas devem vir no alto, em destaque, na primeira folha. Não procure ser mais extensivo do que o necessário: para a minha análise, basta ter o nome completo, telefone fixo, telefone celular e e-mail (todos devem estar atualizados e corretos). Informar múltiplos telefones fixos ou múltiplos e-mails deve ser evitado, a não ser que você tenha uma boa justificativa – o mínimo que se espera de um possível contratado é que ele consiga decidir qual o seu telefone e o seu e-mail de contato.
5 – Tenha um foco. Se você está procurando ao mesmo tempo uma colocação como professor de violão clássico e como programador web, faça um currículo separado para cada uma das vagas, sem misturar neles as aptidões tão diferentes entre si. Mas não tenha medo de mencionar (mas aí como nota adicional, sem destaque) no currículo para uma vaga técnica as suas aptidões artísticas ou humanas, ou vice-versa – as empresas não contratam robôs, e muitas vezes têm interesse em saber desde cedo como é a pessoa (e não apenas o profissional) que está contratando. O mesmo vale para atividades extra-curriculares, trabalhos voluntários e outros “extras”.
6 – Seja claro, direto e verdadeiro. Um ponto essencial é incluir a informação correta e completa, de forma direta e concisa. Tentar mascarar informações que a empresa vá descobrir depois é um risco desnecessário, e pode levar a uma posterior avaliação negativa simplesmente pelo fato de você ter tentado.
7 – Escreva de maneira informal, mas corretamente. Leia e releia, remova os erros de ortografia e gramática. Pontue, acentue. Entregue para alguém revisar, e verifique inclusive os dados e números. A última coisa que você quer é que o seu telefone de contato esteja errado. A penúltima coisa que você quer é que a presença de erros de digitação levem o seu avaliador a acreditar que você não é zeloso, ou que escreve mal.
8 – Seja seletivo. Dificilmente o seu avaliador desejará saber onde você fez o pré-escolar, ou o estágio obrigatório para se formar no segundo grau. É provável que ele queira saber se você fez cursos de informática ou de formação profissional em alguma área, mas o número de vagas para as quais é relevante a informação de que você fez curso de piano quando tinha 12 anos é bastante limitado. Incluir este tipo de detalhe no currículo é praticamente uma confissão de que o candidato não tem nada de mais relevante para informar, ou que não tem discernimento do que é importante. Duas boas razões para sair da pilha dos currículos que serão chamados para a entrevista…
9 – Inclua o essencial. Em um bom currículo, não podem faltar as informações de contato atualizadas, uma caracterização sobre você (nome completo, data de nascimento, cidade onde mora, estado civil, se tem filhos) dados sobre as experiências profissionais recentes (empregos, estágios – incluindo período e atividade desempenhada em cada um deles, no mínimo), a formação acadêmica (com detalhes apenas sobre as mais relevantes), e outras atividades e fatos que possam ajudar a definir você como profissional: participação em cursos e eventos, atividades como instrutor, atividades comunitárias, domínio de idiomas, aptidões adicionais (exemplo: dirigir, ter carro próprio…) e outros itens, desde que sejam relevantes para a vaga pretendida!
10 – Capriche no visual. Claro que a parte mais importante do seu currículo é o conteúdo, mas você definitivamente não deseja causar má impressão. Imprima com capricho, e entregue originais (e não xerox) do seu currículo em cada empresa. Se você tiver que corrigir alguma coisa, simplesmente edite e imprima de novo, nada de alterar escrevendo com esferográfica sobre o seu original desatualizado. Lembre-se que se você caprichar, o seu currículo pode ser o primeiro contato que a empresa terá com você. Mas se você não caprichar, é provável que ele seja o último
adaptado do efetividade.net
2 – Faça um diagnóstico. Procure se informar (no site da empresa, na imprensa ou de outra forma) sobre o que fazem as empresas para as quais você vai entregar o currículo, e que tipo de profissionais elas procuram. Escreva os currículos dando destaque às características que você tem e que se adequem ao perfil que a empresa deseja.
3 – Seja original. Para se inspirar, não há problema em ver modelos de currículos divulgados na imprensa ou em sites especializados, mas não os copie. Lembre-se que o seu avaliador provavelmente vai receber vários outros iguais a aquele modelo, e tudo o que você NÃO quer é ser apenas “mais um”
4 – Seja localizável. As informações de contato são essenciais. Elas devem vir no alto, em destaque, na primeira folha. Não procure ser mais extensivo do que o necessário: para a minha análise, basta ter o nome completo, telefone fixo, telefone celular e e-mail (todos devem estar atualizados e corretos). Informar múltiplos telefones fixos ou múltiplos e-mails deve ser evitado, a não ser que você tenha uma boa justificativa – o mínimo que se espera de um possível contratado é que ele consiga decidir qual o seu telefone e o seu e-mail de contato.
5 – Tenha um foco. Se você está procurando ao mesmo tempo uma colocação como professor de violão clássico e como programador web, faça um currículo separado para cada uma das vagas, sem misturar neles as aptidões tão diferentes entre si. Mas não tenha medo de mencionar (mas aí como nota adicional, sem destaque) no currículo para uma vaga técnica as suas aptidões artísticas ou humanas, ou vice-versa – as empresas não contratam robôs, e muitas vezes têm interesse em saber desde cedo como é a pessoa (e não apenas o profissional) que está contratando. O mesmo vale para atividades extra-curriculares, trabalhos voluntários e outros “extras”.
6 – Seja claro, direto e verdadeiro. Um ponto essencial é incluir a informação correta e completa, de forma direta e concisa. Tentar mascarar informações que a empresa vá descobrir depois é um risco desnecessário, e pode levar a uma posterior avaliação negativa simplesmente pelo fato de você ter tentado.
7 – Escreva de maneira informal, mas corretamente. Leia e releia, remova os erros de ortografia e gramática. Pontue, acentue. Entregue para alguém revisar, e verifique inclusive os dados e números. A última coisa que você quer é que o seu telefone de contato esteja errado. A penúltima coisa que você quer é que a presença de erros de digitação levem o seu avaliador a acreditar que você não é zeloso, ou que escreve mal.
8 – Seja seletivo. Dificilmente o seu avaliador desejará saber onde você fez o pré-escolar, ou o estágio obrigatório para se formar no segundo grau. É provável que ele queira saber se você fez cursos de informática ou de formação profissional em alguma área, mas o número de vagas para as quais é relevante a informação de que você fez curso de piano quando tinha 12 anos é bastante limitado. Incluir este tipo de detalhe no currículo é praticamente uma confissão de que o candidato não tem nada de mais relevante para informar, ou que não tem discernimento do que é importante. Duas boas razões para sair da pilha dos currículos que serão chamados para a entrevista…
9 – Inclua o essencial. Em um bom currículo, não podem faltar as informações de contato atualizadas, uma caracterização sobre você (nome completo, data de nascimento, cidade onde mora, estado civil, se tem filhos) dados sobre as experiências profissionais recentes (empregos, estágios – incluindo período e atividade desempenhada em cada um deles, no mínimo), a formação acadêmica (com detalhes apenas sobre as mais relevantes), e outras atividades e fatos que possam ajudar a definir você como profissional: participação em cursos e eventos, atividades como instrutor, atividades comunitárias, domínio de idiomas, aptidões adicionais (exemplo: dirigir, ter carro próprio…) e outros itens, desde que sejam relevantes para a vaga pretendida!
10 – Capriche no visual. Claro que a parte mais importante do seu currículo é o conteúdo, mas você definitivamente não deseja causar má impressão. Imprima com capricho, e entregue originais (e não xerox) do seu currículo em cada empresa. Se você tiver que corrigir alguma coisa, simplesmente edite e imprima de novo, nada de alterar escrevendo com esferográfica sobre o seu original desatualizado. Lembre-se que se você caprichar, o seu currículo pode ser o primeiro contato que a empresa terá com você. Mas se você não caprichar, é provável que ele seja o último
adaptado do efetividade.net
Projeções Econômicas e Análises Setoriais
Os estudos e projeções setoriais contemplam uma radiografia minuciosa de diversos segmentos econômicos. Nesses relatórios, são analisadas as estruturas de mercado e as características formadoras da demanda e da oferta, permitindo assim uma conclusão clara dos indicadores que mais afetam um setor da economia.
Com base em modelos próprios, são apresentadas as perspectivas sobre o setor, derivadas da interação com o cenário doméstico e externo. Os relatórios incluem, ainda, informações relevantes para a identificação do processo de formação de preços do setor.
As análises e projeções econômicas favorecem a antecipação das principais mudanças nos cenários e subsidiam a gestão de contratos e a definição de estratégias para combater ameaças e aproveitar oportunidades.
Com base em modelos próprios, são apresentadas as perspectivas sobre o setor, derivadas da interação com o cenário doméstico e externo. Os relatórios incluem, ainda, informações relevantes para a identificação do processo de formação de preços do setor.
As análises e projeções econômicas favorecem a antecipação das principais mudanças nos cenários e subsidiam a gestão de contratos e a definição de estratégias para combater ameaças e aproveitar oportunidades.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Paradigmas Organizacionais e Modelos de Gestão
O conceito de "Ondas de Transformação": trata-se dos grandes momentos históricos de evolução da sociedade humana, cada qual com seus paradigmas próprios relacionados aos aspectos político, econômico, social, tecnológico e organizacional;
O conceito de "Eras Empresariais" : trata-se dos estágios de evolução empresarial, a partir da Revolução Industrial (Segunda Onda de Transformação), cada um com seus paradigmas gerenciais próprios;
O conceito de "Modelos de Gestão": trata-se do conjunto próprio de concepções filosóficas e idéias administrativas que operacionalizam as práticas gerenciais nas organizações
Gestão Empreendedora - anos 80/90
a) Unidades Independentes de Negócios: trata-se de transformar departamentos e divisões em "pequenas empresas" internas à organização, com autonomia operacional e mercadológica (a gestão financeira continua centralizada para otimizar os recursos das várias unidades autonômas).
b) Equipes Empreendedoras: grupo de pessoas, liderado por um gerente de estilo empreendedor com o objetivo de buscar oportunidades e desenvolver novos negócios para a empresa.
c) "Intrapreneur": segundo PINCHOT III (1989, p. 9), é o "sonhador que faz"; é o funcionário que, a despeito da sua vinculação empregatícia, se comporta como se fosse um "empresário", buscando inovação e resultados (visão do cliente).
d) Alianças e parcerias: para atingir o nível de competitividade, as empresas de estilo empreendedor de gestão passam a compartilhar com outras empresas investimentos em lançamento de novos produtos e serviços; pesquisa e desenvolvimento tecnológico; abertura de novos mercados e formação de redes empresariais.
e) Participação nos resultados ("gain sharing"): recompensa dos empregados ou das equipes em decorrência dos resultados globais (da empresa) ou da unidade de negócio.
f) Alternativas de carreira: estímulo à carreira empreendedora, através de carreira em "Y" ou participação societária.
Administração Holística - anos 90/2000
a) Quanto aos objetivos: integração dos objetivos organizacionais com os objetivos individuais de auto-realização pessoal e profissional.
b) Quanto à estrutura: a organização passa a não depender de uma estrutura formal, sendo baseada em diversas células autônomas de produção (ou de serviços), resultando numa estrutura policelular.
c) Quanto ao comportamento individual e grupal: a equipe procura desenvolver a "visão do todo" do seu conjunto de processos e tarefas; assim, obtém-se o comprometimento individual (com a equipe e/ou organização) e a satisfação no trabalho (realização profissional).
d) Rodízio de funções: ("job rotation"): não há especialistas e nem cargos formais; os funcionários passam a ser polivalentes ou multifuncionais.
Corporação Virtual
A adoção pelas organizações de novos modelos gerenciais, bem como de novas tecnologias de trabalho, está levando a um modelo organizacional visto atualmente como a "empresa do futuro". Tal visão é decorrente de três aspectos:
a) praticamente todos os novos modelos gerenciais são baseados na filosofia de redução da estrutura formal das organizações, na busca de maior flexibilidade;
b) as novas tecnologias de trabalho, sobretudo a informática, estão possibilitando a automação de diversos processos administrativos, fabris, operacionais e comerciais, reduzindo a necessidade de recursos físicos e tornando os processos organizacionais cada vez mais intangíveis e viabilizando o surgimento de "produtos virtuais" (por exemplo, o MP3, na área da música ou o "e-book", na área editorial);
c) aumento das relações de parceria, seja na busca de foco no negócio essencial da empresa ("core business"), seja pela evolução das operações de logística integrada, através de tecnologia da informação, formando redes de valor ("networks")
O processo de Gestão do Conhecimento
A gestão do conhecimento é um processo corporativo, focado na estratégia empresarial e que envolve a gestão das competências, a gestão do capital intelectual, a aprendizagem organizacional, a inteligência empresarial e a educação corporativa.
Gestão das Competências
Competência engloba o conhecimento real, a habilidade, a experiência, os julgamentos de valor e redes sociais. É o elo entre conhecimento e estratégia. Não pode ser copiada com exatidão, é transferida pela prática.
Gestão do Capital Intelectual
Capital Intelectual é a soma do conhecimento de todos em uma organização, o que lhe proporciona vantagens competitivas; é a capacidade mental coletiva, a capacidade de criar continuamente e proporcionar valor de qualidade superior. Criado a partir do intercâmbio entre:
a)capital humano - capacidade organizacional que uma empresa possui de suprir as exigências do mercado. Está nas habilidades dos funcionários, em seus conhecimentos tácitos e nos obtidos nas suas informações profissionais, na busca permanente de atualização de saber, nas informações alcançáveis, nas informações documentadas sobre clientes, concorrentes, parceiros e fornecedores. Essencialmente diz respeito às pessoas, seu intelecto, seus conhecimentos e experiências;
b)capital estrutural - soma das patentes, processos, manuais, marcas, conceitos, sistemas administrativos, bancos de dados disponibilizados, tecnologia, estruturas organizacionais;
c)capital de clientes - é o valor dos relacionamentos de uma empresa com as pessoas com as quais faz negócios.
http://www1.serpro.gov.br/publicacoes/gco_site/m_capitulo01.htm
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Plano de Marketing: a extrema racionalização da venda
Marketing é a parte do processo de produção e de troca que está relacionado com o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor. É popularmente definida como a distribuição e venda de mercadorias, inclui as atividades de todos aqueles que se dedicam à transferência de mercadorias desde o produtor até ao consumidor.
Engloba todo o conjunto de atividades de planejamento, concepção e concretização, que visam a satisfação das necessidades dos clientes, presentes e futuras, através de produtos/serviços existentes ou novos. O Marketing identifica a necessidade e cria a oportunidade.
Propaganda é ato e o efeito de propagar, publicizar. É projetar a imagem da empresa no mercado, promover a adesão a um dado sistema ideológico (político, social ou econômico, divulgar uma idéia em um meio.
Publicidade é definida como a arte de despertar no público o desejo de compra, levando-o à ação. A Publicidade é um conjunto de técnicas de ação coletiva, utilizadas no sentido de promover o lucro de uma atividade comercial, conquistando, aumentando ou mantendo clientes.
Anos 50: Vender a qualquer custo e visualização da marca.
Anos 60:O "vender a qualquer custo" deu lugar à "satisfação garantida".
Anos 70: Departamentos de marketing em todas as grandes empresas. Multiplicam-se os supermercados, shoppings centers e franchises.
Anos 80: "Em Busca da Excelência", de Tom Peters e Bob Waterman inaugurou a era dos gurus de marketing. Produziram o livro de marketing mais vendido de todos os tempos, ao focarem completamente sua atenção para o cliente.
Anos 90: O avanço tecnológico teve um forte impacto no marketing. Uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. Surge o Marketing Societal.
Anos 2000: Webmarketing e Comércio eletrônico
Ano de 2010: Marketing de Busca.
Ciclo de vida do produto
Plano de Marketing
1º Passo: A Estratégia de Marketing é explicar as ações necessárias para concretizar cada uma das orientações estratégicas definidas durante o processo de análise.
2º Passo: O Orçamento de marketing conjuga possíveis variações dos diversos dados orçamentais até alcançar o equilíbrio entre o resultado pretendido e o possível para as condições de mercado. É comum a tendência por parte da estrutura comercial para subavaliar as potencialidades do mercado, derivada do hábito de premiar o excesso de objetivos. Assim, têm a garantia de alcançar os objetivos, podendo mesmo excedê-los.
3º Passo: O Plano de Acção. Por último no plano de marketing tem de se assinar as responsabilidades para cada uma das atividades, bem como planear as suas datas de execução. Contudo a planificação não pode ficar por aqui. Após a definição da estratégia do marketing e planificada a sua implementação, há que ter em conta as restantes dimensões da empresa, a tecnologia (verificar se dispõe da tecnologia adequada), "recursos humanos"(se os recursos humanos estão preparados), e processos (os métodos e processos de trabalho são os mais indicados para a estratégia, a tecnologia e os recursos disponíveis).
Instrumentos:
ANÁLISE EXTERNA, O MEIO ENVOLVENTE
Análise do meio envolvente (Politica, económica, Social, Tecnológica, Ambiental e Legal).
Análise do mercado.
Análise dos clientes.
ANÁLISE EXTERNA, OS CONCORRENTES
Identificação dos concorrentes.
Análise dos concorrentes diretos.
Análise detalhada dos concorrentes mais importantes.
Análise e medida da posição concorrencial.
ANÁLISE INTERNA
Performances quantitativas.
Volume de vendas e cotas de mercado (global e por segmento).
Perfil e caracterização dos clientes comparativamente com os do mercado e dos principais concorrentes.
Grau de penetração dos produtos da empresa nos principais circuitos de Distribuição.
Análise dos custos e da rentabilidade dos diferentes produtos e ou modelos da gama da empresa.
O estado e a evolução recente da notoriedade e imagem da empresa e ou marca junto dos atuais clientes, clientes potenciais e nos distribuidores e prescritores.
Os recursos que a empresa dispõe.
ANÁLISE SWOT da EMPRESA
Pontos Fortes / Pontos Fracos.
Oportunidades / Ameaças.
Oportunidades do Negócio / Ameaças do Negócio.
FIXAÇÃO de OBJETIVOS
Uma definição clara dos objetivos permite assegurar a coerência da estratégia com a política global da empresa. Envolvimento global.
Engloba todo o conjunto de atividades de planejamento, concepção e concretização, que visam a satisfação das necessidades dos clientes, presentes e futuras, através de produtos/serviços existentes ou novos. O Marketing identifica a necessidade e cria a oportunidade.
Propaganda é ato e o efeito de propagar, publicizar. É projetar a imagem da empresa no mercado, promover a adesão a um dado sistema ideológico (político, social ou econômico, divulgar uma idéia em um meio.
Publicidade é definida como a arte de despertar no público o desejo de compra, levando-o à ação. A Publicidade é um conjunto de técnicas de ação coletiva, utilizadas no sentido de promover o lucro de uma atividade comercial, conquistando, aumentando ou mantendo clientes.
Anos 50: Vender a qualquer custo e visualização da marca.
Anos 60:O "vender a qualquer custo" deu lugar à "satisfação garantida".
Anos 70: Departamentos de marketing em todas as grandes empresas. Multiplicam-se os supermercados, shoppings centers e franchises.
Anos 80: "Em Busca da Excelência", de Tom Peters e Bob Waterman inaugurou a era dos gurus de marketing. Produziram o livro de marketing mais vendido de todos os tempos, ao focarem completamente sua atenção para o cliente.
Anos 90: O avanço tecnológico teve um forte impacto no marketing. Uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. Surge o Marketing Societal.
Anos 2000: Webmarketing e Comércio eletrônico
Ano de 2010: Marketing de Busca.
Ciclo de vida do produto
Plano de Marketing
1º Passo: A Estratégia de Marketing é explicar as ações necessárias para concretizar cada uma das orientações estratégicas definidas durante o processo de análise.
2º Passo: O Orçamento de marketing conjuga possíveis variações dos diversos dados orçamentais até alcançar o equilíbrio entre o resultado pretendido e o possível para as condições de mercado. É comum a tendência por parte da estrutura comercial para subavaliar as potencialidades do mercado, derivada do hábito de premiar o excesso de objetivos. Assim, têm a garantia de alcançar os objetivos, podendo mesmo excedê-los.
3º Passo: O Plano de Acção. Por último no plano de marketing tem de se assinar as responsabilidades para cada uma das atividades, bem como planear as suas datas de execução. Contudo a planificação não pode ficar por aqui. Após a definição da estratégia do marketing e planificada a sua implementação, há que ter em conta as restantes dimensões da empresa, a tecnologia (verificar se dispõe da tecnologia adequada), "recursos humanos"(se os recursos humanos estão preparados), e processos (os métodos e processos de trabalho são os mais indicados para a estratégia, a tecnologia e os recursos disponíveis).
Instrumentos:
ANÁLISE EXTERNA, O MEIO ENVOLVENTE
Análise do meio envolvente (Politica, económica, Social, Tecnológica, Ambiental e Legal).
Análise do mercado.
Análise dos clientes.
ANÁLISE EXTERNA, OS CONCORRENTES
Identificação dos concorrentes.
Análise dos concorrentes diretos.
Análise detalhada dos concorrentes mais importantes.
Análise e medida da posição concorrencial.
ANÁLISE INTERNA
Performances quantitativas.
Volume de vendas e cotas de mercado (global e por segmento).
Perfil e caracterização dos clientes comparativamente com os do mercado e dos principais concorrentes.
Grau de penetração dos produtos da empresa nos principais circuitos de Distribuição.
Análise dos custos e da rentabilidade dos diferentes produtos e ou modelos da gama da empresa.
O estado e a evolução recente da notoriedade e imagem da empresa e ou marca junto dos atuais clientes, clientes potenciais e nos distribuidores e prescritores.
Os recursos que a empresa dispõe.
ANÁLISE SWOT da EMPRESA
Pontos Fortes / Pontos Fracos.
Oportunidades / Ameaças.
Oportunidades do Negócio / Ameaças do Negócio.
FIXAÇÃO de OBJETIVOS
Uma definição clara dos objetivos permite assegurar a coerência da estratégia com a política global da empresa. Envolvimento global.
O papel da Inovação Tecnológica
http://www.inovacaotecnologica.com.br
O que é uma patente ?
Patente, na sua formulação clássica, é uma concessão pública, conferida pelo Estado, que garante ao seu titular a exclusividade ao explorar comercialmente a sua criação. Em contrapartida, é disponibilizado acesso ao público sobre o conhecimento dos pontos essenciais e as reivindicações que caracterizam a novidade no invento.
Os direitos exclusivos garantidos pela patente referem-se ao direito de prevenção de outros de fabricarem, usarem, venderem, oferecerem vender ou importar a dita invenção.
Direitos autorais são as denominações utilizadas em referência ao rol de direitos aos autores de suas obras intelectuais que pode ser literárias, artísticas ou científicas.
Copyright ou direito de reprodução, do outro, um direito de autor; neste, o foco está na pessoa do direito, o autor; naquele, no objeto do direito (a obra) e na prerrogativa patrimonial de se poder copiar.
Algumas regras:
a idéia de que "se fui eu a inventar, aquilo é meu".
não existindo uma proteção legal, os inventores tenderão a manter a invenção secreta.
ao divulgar a patente, haverá a partilha do conhecimento usado na criação da patente. ou seja "já sabemos como é que ele fez aquilo"
muitas patentes surgem na base de outras patentes; "usei o conhecimento daquela patente e melhorei-a"
quando acabar o termo do contrato, qualquer pessoa pode usar aquele conhecimento.
as patentes incentivam a busca pelo conhecimento, a eficiência econômica e a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
Registro de patentes cai no Brasil e cresce no resto do mundo
Agência FAPESP - 16/08/2007
A Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi) divulgou novo relatório sobre o registro de patentes em nível mundial. De acordo com o documento, que analisa dados coletados em 2005, o número de patentes concedidas em todo o mundo, desde 1995, aumenta em média 3,6% ao ano.
Registro de patentes no mundo
Cerca de 600 mil patentes foram concedidas em 2005, totalizando, ao fim daquele ano, 5,6 milhões de patentes vigentes em todo o planeta.
A lista de patentes concedidas em relação à população é liderada pelo Japão, seguido pela Coréia do Sul, Estados Unidos, Alemanha e Austrália.
O relatório aponta que o Japão tem cerca de 3 mil patentes obtidas para cada milhão de habitantes. Na Coréia do Sul, a proporção é de 2,5 mil para cada milhão. Nos Estados Unidos, Alemanha e Austrália são, respectivamente, 700, 600 e 500 patentes para cada milhão.
Patentes no Brasil
No Brasil houve uma redução de 13,5% no número de patentes concedidas em 2005, em comparação com dados do ano anterior. No entanto, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), escritório que cuida da concessão de patentes no país, está entre os 20 escritórios que mais concedem patentes no mundo: 12º lugar.
No Brasil, o número de patentes concedidas para não-residentes foi, em 2005, maior do que as patentes concedidas para residentes. Ainda assim, em ambos os casos, houve uma redução das patentes concedidas. Se comparado com dados de 2004, houve uma redução de 1,8% no número de patentes concedidas para residentes e uma redução de 17% das patentes concedidas para não-residentes.
O relatório da Ompi aponta que o Brasil é o último colocado em relação a patentes obtidas em outros países, com cerca de mil - os Estados Unidos ficam em primeiro lugar, com cerca de 160 mil patentes. Entretanto, o Brasil teve um aumento de 4%, em 2005, do número de patentes concedidas em outros países.
Indeciso no desenvolvimento
O relatório ressalta que "as patentes depositadas por países como Brasil, Índia, Israel e África do Sul aumentam fora de seus territórios - um sinal de crescente internacionalização e diversidade dos sistemas de patentes".
O Brasil é o 17º na lista que mede a relação entre investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e o número de patentes concedidas para residente. O país concede 0,29 patente para residentes a cada US$ 1 milhão investidos em P&D.
O relatório aponta ainda que a Coréia do Sul e a China tiveram participação significativa no aumento dos depósitos de patentes em todo o mundo. Os escritórios chineses registraram um aumento de 42,1% no número de patentes depositadas por residentes. Na China, os depósitos por não-residentes aumentaram 23,6%.
Os escritórios que mais recebem demandas para depósitos de patentes, segundo dados da Ompi, são os do Japão, Estados Unidos, China, Coréia do Sul e o Escritório Europeu de Patentes. De acordo com o relatório, as cinco regiões representam 77% das demandas por depósitos de patentes e 74% das patentes concedidas em todo o mundo.
Site do INPI
Site da Biblioteca Nacional
terça-feira, 15 de junho de 2010
Empresas propõem alternativas para enfrentar falta de engenheiros e técnicos
06/2010
Diretamente envolvidos com a falta de mão de obra técnica qualificada observada hoje no País, empresários – pelo lado da demanda – e acadêmicos – pelo lado da oferta – reuniram-se na Amcham-São Paulo para levantar propostas para enfrentar essa dificuldade nesta quarta-feira (09/06) no seminário Qualificação de mão de obra como fator vital da competitividade”. O evento integra o projeto “Competitividade Brasil – Custos de Transação” da Amcham.
As sugestões, acrescidas de pontos sublinhados pelo público do encontro, serão detalhadas pela equipe da Amcham e submetidas à base de associados da entidade a fim de que sejam priorizadas em termos de urgência e importância. Um primeiro passo foi dado no próprio seminário, com a votação de nove das principais proposições (veja quadro) pelos presentes.
“Nosso enfoque é construtivo. Canalizaremos propostas do meio empresarial para que se tornem parte dos programas de governo dos principais candidatos à Presidência da República”, afirmou Gabriel Rico, CEO da Amcham, na reunião que foi transmitida ao vivo para as dez regionais da Amcham no Brasil.
Ensino médio
Os participantes do debate foram praticamente unânimes na avaliação de que boa parte da solução para mudar o déficit de mão de obra técnica está em atingir os estudantes que ainda se encontram no ensino médio. As principais sugestões nesse sentido são:
Questionar os jovens, especialmente as mulheres, para entender por que poucos optam pelas carreiras técnicas e criar programas para motivá-los a reverem essa postura;
Aumentar o teor tecnológico no ensino médio com muita prática laboratorial;
Estimular a dignidade das profissões técnicas;
Criar centros de excelência em ciências exatas onde os talentos sejam aproveitados e incentivados;
Ofertar bolsas de incentivo a formandos selecionados para que tenham acesso facilitado a cursos de nível elevado em universidades públicas;
Desenvolver um programa intensivo de melhoria do ensino de matemática e ciências;
Reorganizar o currículo por áreas, não disciplinas;
Adotar novas estratégias de abordagem do aluno, incentivando que aprendam fazendo;
Permitir que alunos de engenharia e engenheiros formados lecionem cursos de física, química e matemática;
Instituir reforço escolar no contra-período das escolas públicas para ciências, matemática e comunicação, ministrados por alunos bolsistas do ensino superior.
“O fato é que hoje vivemos um baixo interesse da juventude por carreiras tecnológicas. Temos de reinventá-las para contar com jovens nessas áreas nos próximos anos”, disse Jacques Marcovitch, professor da Universidade de São Paulo (USP), que mediou o debate na Amcham.
“É preciso haver uma proposição para o jovem seguir a carreira técnica. Temos de agir no ensino médio. Uma das iniciativas possíveis é levar executivos às escolas para mostrar como pode ser interessante escolher esse caminho”, completou Paulo Portela, vice-presidente de Serviços da IBM.
“Devemos perguntar ao jovem por que não se interessa por estudar ciências exatas. Em função dessas respostas, poderemos trabalhar para que as escolhas se direcionem às oportunidades que estamos oferecendo”, acrescentou Alberto do Canto Filho, coordenador da Comissão de Graduação de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
“Aprender fazendo é importante para desmistificar a ideia de que as áreas técnicas são muito teóricas e complicadas, o que assusta os adolescentes”, sinalizou Walter Vicioni, diretor regional do Senai-SP.
Ensino superior
Com relação ao papel das universidades, os especialistas sugerem:
Incluir temas ligados à ciência de serviços – ou seja, a dinâmica do relacionamento com clientes e fornecedores – e à sustentabilidade nos currículos das áreas técnicas;
Reduzir a quantidade de denominações de diferentes modalidades de engenharia;
Recuperar cursos que não têm qualidade adequada;
Estimular que os graduandos “coloquem a mão na massa” desde o primeiro ano;
Implementar progressivamente campi avançados dos melhores cursos em cidades de porte médio.
“Se adotarmos programas para melhorar os cursos de engenharia de modo a permitir que seu rendimento passe dos 20% (de ingressantes que conseguem se formar) para 40%, dobraremos a oferta de engenheiros”, afirmou José Roberto Cardoso, diretor da Escola Politécnica da USP.
“Não precisamos apenas de engenheiros que façam cálculos estruturais. Eles precisam ter visão de sustentabilidade e ser capazes de gerenciar recursos escassos”, destacou Tiniti Matsumoto, gerente geral de Construção da Alcoa.
Empresa
Já quanto a ações sob a alçada das companhias, as proposições são:
Formar pessoas que possam preparar outras;
Estabelecer parcerias com outras empresas e instituições de ensino;
Aumentar o conceito de inclusão, contratando pessoas sem todos os requisitos desejados, mas com disposição para aprender;
Oferecer boas oportunidades de treinamento;
Abrir espaço para experiências internacionais;
Acelerar o desenvolvimento dos profissionais;
Investir na formação de pós-graduados e PhDs;
Ofertar bolsas de estudo para alunos de carreiras tecnológicas em larga escala;
Financiar escolas de engenharia para melhorarem sua base laboratorial e de tecnologia da informação e comunicações;
Apoiar programas voltados a aumentar o rendimento de estudantes.
“No processo de formação, é muito importante que tenhamos certeza de que essas pessoas serão responsáveis gradativamente também pela capacitação de outras. Queremos criar uma cadeia para que não tenhamos mais essa preocupação com a falta de mão de obra qualificada dentro de cinco a dez anos”, pontuou Rogério Patrus, presidente e CEO da GE para a América Latina.
“É fundamental que o meio empresarial se una. Uma parte da solução para esse problema está conosco”, defendeu Françoise Trapenard, diretora executiva de Recursos Humanos da Telefonica.
“É necessário adotar planos de treinamento agressivos conforme a necessidade de cada empresa. Isso ajuda as companhias e o mercado como um todo. Se apenas algumas o fizerem, haverá uma guerra por engenheiros e teremos salários inflacionados”, indicou Pedro Manuchakian, vice-presidente de Engenharia de Produtos da General Motors para a América do Sul.
“O Brasil ainda é muito provinciano em matéria de educação. É preciso colocar os brasileiros no mundo ou não seremos globais”, falou Divonzir Gusso, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Governo
Por último, os participantes do debate sugeriram propostas sob a alçada da iniciativa pública:
Aprovação de uma lei que garanta incentivos fiscais às companhias que investem em capacitação de profissionais;
Financiamento para escolas de engenharia promoverem melhorias de infraesrutura;
Desburocratização da autorização de funcionamento de cursos de tecnologia e flexibilização da composição das grades curriculares conforme a necessidade do mercado.
“Esse ponto dos incentivos fiscais ao treinamento já havia aparecido em discussões de comitês da Amcham. Estamos trabalhando com parlamentares para verificar a possibilidade de criar um projeto de lei que contemple esse tema. A ideia é formatar o que seria uma ‘Lei Rouanet’ voltada a incentivar o treinamento pelas empresas. Isso seria um alento muito importante para enfrentar esta difícil realidade”, concluiu Gabriel Rico.
http://www.amcham.com.br/update/2010/update2010-06-09b_dtml
Diretamente envolvidos com a falta de mão de obra técnica qualificada observada hoje no País, empresários – pelo lado da demanda – e acadêmicos – pelo lado da oferta – reuniram-se na Amcham-São Paulo para levantar propostas para enfrentar essa dificuldade nesta quarta-feira (09/06) no seminário Qualificação de mão de obra como fator vital da competitividade”. O evento integra o projeto “Competitividade Brasil – Custos de Transação” da Amcham.
As sugestões, acrescidas de pontos sublinhados pelo público do encontro, serão detalhadas pela equipe da Amcham e submetidas à base de associados da entidade a fim de que sejam priorizadas em termos de urgência e importância. Um primeiro passo foi dado no próprio seminário, com a votação de nove das principais proposições (veja quadro) pelos presentes.
“Nosso enfoque é construtivo. Canalizaremos propostas do meio empresarial para que se tornem parte dos programas de governo dos principais candidatos à Presidência da República”, afirmou Gabriel Rico, CEO da Amcham, na reunião que foi transmitida ao vivo para as dez regionais da Amcham no Brasil.
Ensino médio
Os participantes do debate foram praticamente unânimes na avaliação de que boa parte da solução para mudar o déficit de mão de obra técnica está em atingir os estudantes que ainda se encontram no ensino médio. As principais sugestões nesse sentido são:
Questionar os jovens, especialmente as mulheres, para entender por que poucos optam pelas carreiras técnicas e criar programas para motivá-los a reverem essa postura;
Aumentar o teor tecnológico no ensino médio com muita prática laboratorial;
Estimular a dignidade das profissões técnicas;
Criar centros de excelência em ciências exatas onde os talentos sejam aproveitados e incentivados;
Ofertar bolsas de incentivo a formandos selecionados para que tenham acesso facilitado a cursos de nível elevado em universidades públicas;
Desenvolver um programa intensivo de melhoria do ensino de matemática e ciências;
Reorganizar o currículo por áreas, não disciplinas;
Adotar novas estratégias de abordagem do aluno, incentivando que aprendam fazendo;
Permitir que alunos de engenharia e engenheiros formados lecionem cursos de física, química e matemática;
Instituir reforço escolar no contra-período das escolas públicas para ciências, matemática e comunicação, ministrados por alunos bolsistas do ensino superior.
“O fato é que hoje vivemos um baixo interesse da juventude por carreiras tecnológicas. Temos de reinventá-las para contar com jovens nessas áreas nos próximos anos”, disse Jacques Marcovitch, professor da Universidade de São Paulo (USP), que mediou o debate na Amcham.
“É preciso haver uma proposição para o jovem seguir a carreira técnica. Temos de agir no ensino médio. Uma das iniciativas possíveis é levar executivos às escolas para mostrar como pode ser interessante escolher esse caminho”, completou Paulo Portela, vice-presidente de Serviços da IBM.
“Devemos perguntar ao jovem por que não se interessa por estudar ciências exatas. Em função dessas respostas, poderemos trabalhar para que as escolhas se direcionem às oportunidades que estamos oferecendo”, acrescentou Alberto do Canto Filho, coordenador da Comissão de Graduação de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
“Aprender fazendo é importante para desmistificar a ideia de que as áreas técnicas são muito teóricas e complicadas, o que assusta os adolescentes”, sinalizou Walter Vicioni, diretor regional do Senai-SP.
Ensino superior
Com relação ao papel das universidades, os especialistas sugerem:
Incluir temas ligados à ciência de serviços – ou seja, a dinâmica do relacionamento com clientes e fornecedores – e à sustentabilidade nos currículos das áreas técnicas;
Reduzir a quantidade de denominações de diferentes modalidades de engenharia;
Recuperar cursos que não têm qualidade adequada;
Estimular que os graduandos “coloquem a mão na massa” desde o primeiro ano;
Implementar progressivamente campi avançados dos melhores cursos em cidades de porte médio.
“Se adotarmos programas para melhorar os cursos de engenharia de modo a permitir que seu rendimento passe dos 20% (de ingressantes que conseguem se formar) para 40%, dobraremos a oferta de engenheiros”, afirmou José Roberto Cardoso, diretor da Escola Politécnica da USP.
“Não precisamos apenas de engenheiros que façam cálculos estruturais. Eles precisam ter visão de sustentabilidade e ser capazes de gerenciar recursos escassos”, destacou Tiniti Matsumoto, gerente geral de Construção da Alcoa.
Empresa
Já quanto a ações sob a alçada das companhias, as proposições são:
Formar pessoas que possam preparar outras;
Estabelecer parcerias com outras empresas e instituições de ensino;
Aumentar o conceito de inclusão, contratando pessoas sem todos os requisitos desejados, mas com disposição para aprender;
Oferecer boas oportunidades de treinamento;
Abrir espaço para experiências internacionais;
Acelerar o desenvolvimento dos profissionais;
Investir na formação de pós-graduados e PhDs;
Ofertar bolsas de estudo para alunos de carreiras tecnológicas em larga escala;
Financiar escolas de engenharia para melhorarem sua base laboratorial e de tecnologia da informação e comunicações;
Apoiar programas voltados a aumentar o rendimento de estudantes.
“No processo de formação, é muito importante que tenhamos certeza de que essas pessoas serão responsáveis gradativamente também pela capacitação de outras. Queremos criar uma cadeia para que não tenhamos mais essa preocupação com a falta de mão de obra qualificada dentro de cinco a dez anos”, pontuou Rogério Patrus, presidente e CEO da GE para a América Latina.
“É fundamental que o meio empresarial se una. Uma parte da solução para esse problema está conosco”, defendeu Françoise Trapenard, diretora executiva de Recursos Humanos da Telefonica.
“É necessário adotar planos de treinamento agressivos conforme a necessidade de cada empresa. Isso ajuda as companhias e o mercado como um todo. Se apenas algumas o fizerem, haverá uma guerra por engenheiros e teremos salários inflacionados”, indicou Pedro Manuchakian, vice-presidente de Engenharia de Produtos da General Motors para a América do Sul.
“O Brasil ainda é muito provinciano em matéria de educação. É preciso colocar os brasileiros no mundo ou não seremos globais”, falou Divonzir Gusso, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Governo
Por último, os participantes do debate sugeriram propostas sob a alçada da iniciativa pública:
Aprovação de uma lei que garanta incentivos fiscais às companhias que investem em capacitação de profissionais;
Financiamento para escolas de engenharia promoverem melhorias de infraesrutura;
Desburocratização da autorização de funcionamento de cursos de tecnologia e flexibilização da composição das grades curriculares conforme a necessidade do mercado.
“Esse ponto dos incentivos fiscais ao treinamento já havia aparecido em discussões de comitês da Amcham. Estamos trabalhando com parlamentares para verificar a possibilidade de criar um projeto de lei que contemple esse tema. A ideia é formatar o que seria uma ‘Lei Rouanet’ voltada a incentivar o treinamento pelas empresas. Isso seria um alento muito importante para enfrentar esta difícil realidade”, concluiu Gabriel Rico.
http://www.amcham.com.br/update/2010/update2010-06-09b_dtml
O que é Marketing?
Peter Drucker - 1954
Afirmava que a empresa que conseguir vender o produto/serviço certo, para o cliente certo, com a distribuição adequada, por um preço adequado e no momento oportuno, verá seus esforços de venda reduzirem-se a quase zero, ou seja, a venda tornar-se-a automática em função de a demanda ter sido corretamente equacionada e trabalhada.
Novos paradigmas - 2003
o significado da produção é o conhecimento, que é propriedade dos trabalhadores do conhecimento e é facilmente transportável;
há cada vez mais trabalhadores externos, temporários ou com dedicação parcial;
a concentração do negócio inteiro dentro da empresa não funciona mais, pois o conhecimento necessário para uma atividade é altamente especializado e sai muito caro contratar todos os funcionários que têm um dos conhecimentos necessários;
agora o cliente possui a informação;
restam poucas tecnologias únicas; as indústrias precisam dominar muitas tecnologias diferentes, com as quais nem sempre estão familiarizadas.
Orientação para produção: A grande questão, para as empresas, era produzir e não vender. O papel do marketing é, essencialmente, entregar produtos em locais onde possam ser comprados. Considera que os consumidores preferem os produtos de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforçar-se para aprimorar seus produtos permanentemente.
Orientação para vendas: Uma orientação para vendas envolve a concentração das atividades de marketing na venda dos produtos disponíveis. Normalmente utilizada quando a oferta de produtos e serviços é maior do que a demanda.Ênfase em promoções e vendas.
Orientação para o cliente: A função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/idéias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos.
Orientação para o marketing societal (marketing socialmente responsável): Sustenta que a organização deve determinar as necessidades, desejos e interesses do mercado-alvo e então proporcionar aos clientes um valor superior de forma a manter ou melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade.
Orientação para o marketing holístico: Nesta abordagem a empresa deve tentar compreender e administrar toda a complexidade envolvida na gestão de marketing de uma empresa.
Afirmava que a empresa que conseguir vender o produto/serviço certo, para o cliente certo, com a distribuição adequada, por um preço adequado e no momento oportuno, verá seus esforços de venda reduzirem-se a quase zero, ou seja, a venda tornar-se-a automática em função de a demanda ter sido corretamente equacionada e trabalhada.
Novos paradigmas - 2003
o significado da produção é o conhecimento, que é propriedade dos trabalhadores do conhecimento e é facilmente transportável;
há cada vez mais trabalhadores externos, temporários ou com dedicação parcial;
a concentração do negócio inteiro dentro da empresa não funciona mais, pois o conhecimento necessário para uma atividade é altamente especializado e sai muito caro contratar todos os funcionários que têm um dos conhecimentos necessários;
agora o cliente possui a informação;
restam poucas tecnologias únicas; as indústrias precisam dominar muitas tecnologias diferentes, com as quais nem sempre estão familiarizadas.
Orientação para produção: A grande questão, para as empresas, era produzir e não vender. O papel do marketing é, essencialmente, entregar produtos em locais onde possam ser comprados. Considera que os consumidores preferem os produtos de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforçar-se para aprimorar seus produtos permanentemente.
Orientação para vendas: Uma orientação para vendas envolve a concentração das atividades de marketing na venda dos produtos disponíveis. Normalmente utilizada quando a oferta de produtos e serviços é maior do que a demanda.Ênfase em promoções e vendas.
Orientação para o cliente: A função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/idéias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos.
Orientação para o marketing societal (marketing socialmente responsável): Sustenta que a organização deve determinar as necessidades, desejos e interesses do mercado-alvo e então proporcionar aos clientes um valor superior de forma a manter ou melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade.
Orientação para o marketing holístico: Nesta abordagem a empresa deve tentar compreender e administrar toda a complexidade envolvida na gestão de marketing de uma empresa.
H2 - 2° Trimestre
COMPORTAMENTOS EMPREENDEDORES:
Planejamento Estratégico
O papel das redes sociais
O poder no empreendedorismo: liderança
Projeto Empresa Junior
Planejamento Estratégico
O papel das redes sociais
O poder no empreendedorismo: liderança
Projeto Empresa Junior
terça-feira, 1 de junho de 2010
O que é IPO?
A expressão é formada pelas primeiras letras das palavras inglesas Initial Public Offering, isto é, Oferta Pública Inicial. É essa nomeclatura que marca o início das vendas de ações das companhias abertas
O termo se popularizou no final da década de 90, quando houve o boom da Internet. Nos últimos tempos a expressão tem estampado páginas de jornais, informando IPO´s (Initial Public Offering) de diversas empresas nacionais e multinacionais. Mas o que é exatamente? IPO é a oferta pública que se refere as ações, portanto é a primeira oferta de ações de uma empresa, isto é, quando ela abre seu capital e passa a vender ações na Bolsa de Valores, no caso do Brasil, na Bovespa.
Quando as empresas abrem capital, elas transferem aos investidores parte do seu controle acionário (caso o aplicador tenha adquirido Ações Ordinárias, do contrário, ele só terá preferência na distribuição de proventos, não participando da tomada de decisões). Em troca, as companhias abertas recebem dinheiro para seus investimentos e se financiam, podendo, então, expandir seus negócios.
Ao comprar ações, o investidor espera receber Dividendo ou Juro sobre capital prórpio, ou seja, parte dos lucros da empresa. Ele espera também que o preço das ações se valorize, fazendo sua aplicação auferir lucros. Porém, como qualquer investimento, ao comprar ações, o investidor não tem garantia de performance. Isso significa que, da mesma forma que o papel pode valorizar-se, ele também pode depreciar-se.
Para comprar ações das empresas o investidor precisa estar cadastrado numa corretora, autorizada pela BOVESPA, que irá intermediar as negociações. Durante o período de reserva o investidor poderá entrar em contato com a corretora e solicitar a compra. O preço dos papéis, no entanto, será fixado somente na véspera da IPO, após o encerramento do período de reserva.
Quando ocorre o encerramento do período de reserva, o investidor não pode mais desistir do negócio. Por isso, é muito importante ter certeza da participação na oferta pública antes de solicitar sua compra. No dia da IPO, é verificada a demanda pelas ações e, caso seja superior à oferta, poderão ser feitas limitações ao pedido de compra. O custo que o investidor terá com a operação irá restringir-se ao valor das ações, pois a comissão de corretagem é paga pela empresa.
No entanto, o investidor precisa fazer uma avaliação cuidadosa da empresa e do setor atuante antes de decidir participar, já que não há nada que garante a valorização das ações. Por isso a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) determina que as corretoras aconselhem ou desaconselhem o investimento.
O termo se popularizou no final da década de 90, quando houve o boom da Internet. Nos últimos tempos a expressão tem estampado páginas de jornais, informando IPO´s (Initial Public Offering) de diversas empresas nacionais e multinacionais. Mas o que é exatamente? IPO é a oferta pública que se refere as ações, portanto é a primeira oferta de ações de uma empresa, isto é, quando ela abre seu capital e passa a vender ações na Bolsa de Valores, no caso do Brasil, na Bovespa.
Quando as empresas abrem capital, elas transferem aos investidores parte do seu controle acionário (caso o aplicador tenha adquirido Ações Ordinárias, do contrário, ele só terá preferência na distribuição de proventos, não participando da tomada de decisões). Em troca, as companhias abertas recebem dinheiro para seus investimentos e se financiam, podendo, então, expandir seus negócios.
Ao comprar ações, o investidor espera receber Dividendo ou Juro sobre capital prórpio, ou seja, parte dos lucros da empresa. Ele espera também que o preço das ações se valorize, fazendo sua aplicação auferir lucros. Porém, como qualquer investimento, ao comprar ações, o investidor não tem garantia de performance. Isso significa que, da mesma forma que o papel pode valorizar-se, ele também pode depreciar-se.
Para comprar ações das empresas o investidor precisa estar cadastrado numa corretora, autorizada pela BOVESPA, que irá intermediar as negociações. Durante o período de reserva o investidor poderá entrar em contato com a corretora e solicitar a compra. O preço dos papéis, no entanto, será fixado somente na véspera da IPO, após o encerramento do período de reserva.
Quando ocorre o encerramento do período de reserva, o investidor não pode mais desistir do negócio. Por isso, é muito importante ter certeza da participação na oferta pública antes de solicitar sua compra. No dia da IPO, é verificada a demanda pelas ações e, caso seja superior à oferta, poderão ser feitas limitações ao pedido de compra. O custo que o investidor terá com a operação irá restringir-se ao valor das ações, pois a comissão de corretagem é paga pela empresa.
No entanto, o investidor precisa fazer uma avaliação cuidadosa da empresa e do setor atuante antes de decidir participar, já que não há nada que garante a valorização das ações. Por isso a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) determina que as corretoras aconselhem ou desaconselhem o investimento.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
Especulação Financeira
Especulação, em economia, consiste em uma aposta acerca do futuro econômico de um país, um setor de atividade ou de uma empresa.
O movimento das bolsas de valores, por exemplo, resulta, em grande parte, de manobras especulativas. Um grande número de agentes ou um único agente - desde que suficientemente poderoso - pode, através de operações vultosas de compra ou venda das ações de uma empresa, forçar uma alta ou uma baixa dos preços. Se o preço das ações aumenta, outros investidores, acreditando que os preços possam subir ainda mais, compram também. Tais expectativas podem se concretizar ou não.
A especulação financeira foi um dos fatores que levaram à crise de 1929, quando houve o crash da bolsa de Nova York. Neste caso, ficou claro que havia uma enorme diferença entre o preço esperado das ações e o valor real dos ativos das empresas. A diferença correspondia à especulação ou à expectativa de lucros dos especuladores.
Especulador é um participante do mercado que espera que o retorno dos seus investimentos seja primariamente providenciado pelas acções (compras/vendas) dos outros participantes no mercado. Opõe-se ao conceito de investidor - o participante que espera que o retorno dos seus investimentos seja primariamente providenciado pelos fluxos financeiros gerados pelo activo no qual investe. A especulação é o risco não assumido pelo investidor e é considerada uma prática nefasta, podendo provocar a quebra de mercados, em benefício de alguns especuladores. Normalmente é objeto de controle pelos órgãos fiscalizadores (como a CVM) do mercado de capitais.
O movimento das bolsas de valores, por exemplo, resulta, em grande parte, de manobras especulativas. Um grande número de agentes ou um único agente - desde que suficientemente poderoso - pode, através de operações vultosas de compra ou venda das ações de uma empresa, forçar uma alta ou uma baixa dos preços. Se o preço das ações aumenta, outros investidores, acreditando que os preços possam subir ainda mais, compram também. Tais expectativas podem se concretizar ou não.
A especulação financeira foi um dos fatores que levaram à crise de 1929, quando houve o crash da bolsa de Nova York. Neste caso, ficou claro que havia uma enorme diferença entre o preço esperado das ações e o valor real dos ativos das empresas. A diferença correspondia à especulação ou à expectativa de lucros dos especuladores.
Especulador é um participante do mercado que espera que o retorno dos seus investimentos seja primariamente providenciado pelas acções (compras/vendas) dos outros participantes no mercado. Opõe-se ao conceito de investidor - o participante que espera que o retorno dos seus investimentos seja primariamente providenciado pelos fluxos financeiros gerados pelo activo no qual investe. A especulação é o risco não assumido pelo investidor e é considerada uma prática nefasta, podendo provocar a quebra de mercados, em benefício de alguns especuladores. Normalmente é objeto de controle pelos órgãos fiscalizadores (como a CVM) do mercado de capitais.
Barueri, 13 de abril de 2010
Srs. Pais,
No dia 03 de Maio, realizaremos uma visita à Bovespa com os alunos do Ensino Médio. Os objetivos dessa visita estão relacionados aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula e à observação do funcionamento da Bolsa de Valores de São Paulo.
A visita será às 11h. Os alunos almoçarão no Mercado Central. Nosso retorno está previsto para 17h30. Os alunos serão acompanhados pelos professores, Patricia, Steevens e Matheus.
Queremos enfatizar a importância da participação de todos os alunos, uma vez que o conteúdo será extremamente enriquecido com as observações realizadas por eles, além da oportunidade de vivenciar a rotina da Bolsa de Valores de São Paulo, e poder ampliar os horizontes.
Para participar desta visita, os alunos deverão estar uniformizados.
Data e horário da visita: 03/05/2010 (2a feira) das 9h às 17h30
Saída da Escola: 9h.
Retorno programado: 17h30
Custo do transporte: R$ 35,00
Almoço: o aluno deverá levar dinheiro para o almoço no Mercado Central.
Prazo para adesão: 26/04/2010.
OBS: O pagamento deverá ser efetuado no Setor de Atendimento, juntamente com a entrega da autorização devidamente preenchida.
Atenciosamente,
Coordenação de High School
-------------------------------------------------------------------------
AUTORIZAÇÃO DE VISITA MONITORADA À BOVESPA
Autorizo meu(minha) filho(a) _________________________________ do High–School 2 a participar da visita Monitorada à Bovespa , no dia 03/05/2010 (2a feira).
Responsável: ___________________________ Tel.: __________________
Srs. Pais,
No dia 03 de Maio, realizaremos uma visita à Bovespa com os alunos do Ensino Médio. Os objetivos dessa visita estão relacionados aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula e à observação do funcionamento da Bolsa de Valores de São Paulo.
A visita será às 11h. Os alunos almoçarão no Mercado Central. Nosso retorno está previsto para 17h30. Os alunos serão acompanhados pelos professores, Patricia, Steevens e Matheus.
Queremos enfatizar a importância da participação de todos os alunos, uma vez que o conteúdo será extremamente enriquecido com as observações realizadas por eles, além da oportunidade de vivenciar a rotina da Bolsa de Valores de São Paulo, e poder ampliar os horizontes.
Para participar desta visita, os alunos deverão estar uniformizados.
Data e horário da visita: 03/05/2010 (2a feira) das 9h às 17h30
Saída da Escola: 9h.
Retorno programado: 17h30
Custo do transporte: R$ 35,00
Almoço: o aluno deverá levar dinheiro para o almoço no Mercado Central.
Prazo para adesão: 26/04/2010.
OBS: O pagamento deverá ser efetuado no Setor de Atendimento, juntamente com a entrega da autorização devidamente preenchida.
Atenciosamente,
Coordenação de High School
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AUTORIZAÇÃO DE VISITA MONITORADA À BOVESPA
Autorizo meu(minha) filho(a) _________________________________ do High–School 2 a participar da visita Monitorada à Bovespa , no dia 03/05/2010 (2a feira).
Responsável: ___________________________ Tel.: __________________
Determinando o valor
Digamos que você decide abrir um restaurante. Você compra o prédio, o equipamento de cozinha, mesas e cadeiras, suprimentos, contrata os cozinheiros, garçons etc. Depois divulga o restaurante e abre as portas.
Digamos que:
você gasta US$ 500 mil comprando o prédio e os equipamentos;
no primeiro ano, você gasta US$ 250 mil em guarnições, comida e folha de pagamento;
no final desse primeiro ano, você soma todo o dinheiro que recebeu dos clientes e descobre que totalizou uma receita de US$ 300 mil.
Uma vez que recebeu US$ 300 mil e pagou US$ 250 mil em despesas, seu lucro líquido é:
US$ 300 mil (receita) - US$ 250 mil (despesa) = US$ 50 mil (lucro)
Ao final do segundo ano, você recebe US$ 325 mil e suas despesas são as mesmas, com um lucro líquido de US$ 75 mil. Nesse ponto, você decide que quer vender o negócio. Quanto ele vale?
Uma das maneiras de se avaliar é dizer que o negócio "vale" US$ 500 mil. Se você fechar o restaurante, pode vender o prédio, o equipamento e tudo o mais e receber US$ 500 mil. Essa é uma simplificação, é claro: o prédio provavelmente subiu de valor e o equipamento depreciou, pois agora está usado. Vamos dizer apenas que o valor gira em torno dos US$ 500 mil. Este é o valor patrimonial, ou valor de mercado, do negócio. Isso é o valor de todo o ativo do empreendimento se você liquidá-lo hoje.
O que acontece se você continuar o negócio?
Vendendo ações
Se você mantiver o seu restaurante funcionando, provavelmente acumulará pelo menos US$ 75 mil neste ano (baseado no histórico do seu negócio). Portanto, você pode considerar o restaurante como um investimento que pagará algo em torno de US$ 75 mil de lucro ao ano. Olhando dessa maneira, alguém poderia querer pagar US$ 750 mil pelo restaurante, já que um retorno anual de US$ 75 mil em um investimento de US$ 750 mil representa uma taxa de retorno de 10%. Alguém poderia querer pagar US$ 1.500.000, o que representa uma taxa de retorno de 5%. Ou até mais, se ele imaginou que a receita do restaurante poderia crescer ao longo do tempo a uma taxa maior do que a inflação.
Portanto, o proprietário do restaurante irá ajustar o preço de forma compatível. Você pode avaliar o negócio em US$ 1.500.000. No entanto, se dez pessoas vierem até você e disserem: "Puxa, eu gostaria de comprar seu restaurante, mas não tenho os US$ 1.500.000", você poderia de alguma forma querer dividir seu negócio em 10 partes iguais e vender cada uma por US$ 150 mil. Em outras palavras, você poderia vender cotas do seu restaurante. Então, cada pessoa que comprou uma cota receberia um décimo dos lucros ao final do ano e teria um dos dez votos em qualquer das decisões financeiras da empresa. Ou então você poderia dividir a propriedade em 1.500 cotas e vender cada uma por US$ 1.000, para ter um preço que mais pessoas pudessem pagar. Outra alternativa seria dividir a propriedade em 3 mil cotas, manter 1.500 com você e vender o restante por US$ 500 cada. Dessa forma, você retêm a maioridade das cotas (e, conseqüentemente, os votos) e permanece no controle do restaurante, enquanto compartilha o lucro com outras pessoas. Enquanto isso, você consegue depositar US$ 750 mil no banco graças às vendas das 1.500 cotas a outras pessoas.
As ações, em sua essência, são realmente muito simples. Elas representam o patrimônio e os lucros da empresa. Os dividendos de uma ação representam a porção da cota dos lucros de uma empresa, geralmente distribuídos anualmente. Se o restaurante tiver dez proprietários, cada um possuindo uma cota acionária, e o negócio acumular US$ 75 mil de lucro durante o ano, então cada proprietário recebe um dividendo de US$ 7.500. Uma grande companhia como a IBM tem milhões de cotas acionárias excedentes, em torno de 1,7 bilhões em fevereiro de 2004 (veja Quicken: International Business Machines (em inglês) para mais detalhes). Neste caso, os lucros totais da companhia são divididos por 1,7 bilhões e enviados aos acionistas como dividendos.
Uma medida do valor de uma empresa, pelo menos no que diz respeito aos investidores, é o produto do número de cotas excedentes multiplicados pelo preço da ação. Este valor é chamado capitalização de uma empresa.
Digamos que:
você gasta US$ 500 mil comprando o prédio e os equipamentos;
no primeiro ano, você gasta US$ 250 mil em guarnições, comida e folha de pagamento;
no final desse primeiro ano, você soma todo o dinheiro que recebeu dos clientes e descobre que totalizou uma receita de US$ 300 mil.
Uma vez que recebeu US$ 300 mil e pagou US$ 250 mil em despesas, seu lucro líquido é:
US$ 300 mil (receita) - US$ 250 mil (despesa) = US$ 50 mil (lucro)
Ao final do segundo ano, você recebe US$ 325 mil e suas despesas são as mesmas, com um lucro líquido de US$ 75 mil. Nesse ponto, você decide que quer vender o negócio. Quanto ele vale?
Uma das maneiras de se avaliar é dizer que o negócio "vale" US$ 500 mil. Se você fechar o restaurante, pode vender o prédio, o equipamento e tudo o mais e receber US$ 500 mil. Essa é uma simplificação, é claro: o prédio provavelmente subiu de valor e o equipamento depreciou, pois agora está usado. Vamos dizer apenas que o valor gira em torno dos US$ 500 mil. Este é o valor patrimonial, ou valor de mercado, do negócio. Isso é o valor de todo o ativo do empreendimento se você liquidá-lo hoje.
O que acontece se você continuar o negócio?
Vendendo ações
Se você mantiver o seu restaurante funcionando, provavelmente acumulará pelo menos US$ 75 mil neste ano (baseado no histórico do seu negócio). Portanto, você pode considerar o restaurante como um investimento que pagará algo em torno de US$ 75 mil de lucro ao ano. Olhando dessa maneira, alguém poderia querer pagar US$ 750 mil pelo restaurante, já que um retorno anual de US$ 75 mil em um investimento de US$ 750 mil representa uma taxa de retorno de 10%. Alguém poderia querer pagar US$ 1.500.000, o que representa uma taxa de retorno de 5%. Ou até mais, se ele imaginou que a receita do restaurante poderia crescer ao longo do tempo a uma taxa maior do que a inflação.
Portanto, o proprietário do restaurante irá ajustar o preço de forma compatível. Você pode avaliar o negócio em US$ 1.500.000. No entanto, se dez pessoas vierem até você e disserem: "Puxa, eu gostaria de comprar seu restaurante, mas não tenho os US$ 1.500.000", você poderia de alguma forma querer dividir seu negócio em 10 partes iguais e vender cada uma por US$ 150 mil. Em outras palavras, você poderia vender cotas do seu restaurante. Então, cada pessoa que comprou uma cota receberia um décimo dos lucros ao final do ano e teria um dos dez votos em qualquer das decisões financeiras da empresa. Ou então você poderia dividir a propriedade em 1.500 cotas e vender cada uma por US$ 1.000, para ter um preço que mais pessoas pudessem pagar. Outra alternativa seria dividir a propriedade em 3 mil cotas, manter 1.500 com você e vender o restante por US$ 500 cada. Dessa forma, você retêm a maioridade das cotas (e, conseqüentemente, os votos) e permanece no controle do restaurante, enquanto compartilha o lucro com outras pessoas. Enquanto isso, você consegue depositar US$ 750 mil no banco graças às vendas das 1.500 cotas a outras pessoas.
As ações, em sua essência, são realmente muito simples. Elas representam o patrimônio e os lucros da empresa. Os dividendos de uma ação representam a porção da cota dos lucros de uma empresa, geralmente distribuídos anualmente. Se o restaurante tiver dez proprietários, cada um possuindo uma cota acionária, e o negócio acumular US$ 75 mil de lucro durante o ano, então cada proprietário recebe um dividendo de US$ 7.500. Uma grande companhia como a IBM tem milhões de cotas acionárias excedentes, em torno de 1,7 bilhões em fevereiro de 2004 (veja Quicken: International Business Machines (em inglês) para mais detalhes). Neste caso, os lucros totais da companhia são divididos por 1,7 bilhões e enviados aos acionistas como dividendos.
Uma medida do valor de uma empresa, pelo menos no que diz respeito aos investidores, é o produto do número de cotas excedentes multiplicados pelo preço da ação. Este valor é chamado capitalização de uma empresa.
terça-feira, 20 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Estudos sobre liderança
Convém iniciar com Max Weber, sociólogo alemão, que caracterizou três tipos distintos de estrutura na sociedade, onde cada qual possui características de comportamento diferentes, relacionados com os tipos de poder na sociedade:
- Racional-legal: em que a aceitação da autoridade se baseia na crença da legalidade das leis e regulamentos. Essa autoridade pressupõe um tipo de dominação legal, o qual vai buscar sua legitimidade no caráter prescritivo e normativo da lei;
- Tradicional: em que a aceitação da autoridade se baseia na crença de que o que explica a legitimidade é a tradição e os costumes. Em suma, os subordinados aceitam como legítimas, as ordens superiores que emanam dos costumes e dos hábitos tradicionais ou de fatos históricos imemoriais;
- Carismática: em que a aceitação advém da lealdade e da confiança nas qualidades normais de quem governa. Em presença de um líder ou chefe que personifique um carisma invulgar ou excepcional, qualquer subordinado aceitará a legitimidade de sua autoridade.
Então, no caso da Legal ou Racional, também denominada burocrática, em razão da predominância de normas e regulamentos, definidos por mecanismos impessoais e racionais, tal como em grandes organizações, são exemplos o próprio Estado, o exército etc.
Já a Tradicional é caracterizada pela família, do feudalismo, na sociedade medieval, ou do coronelismo, na América do Sul, por se apresentarem patriarcais e patrimonialistas;
No caso da Carismática, predominam as características de grupos revolucionários, religiosos e partidos políticos, por representarem veneração a personalidades místicas, arbitrárias;
O termo burocracia, cunhado por Max Weber durante o despertar do capitalismo como representante das grandes organizações, constitui um modelo de organização humana, baseada na racionalidade ao adequar meios aos objetivos pretendidos a fim de garantir a máxima eficiência, distinguindo-se daqueles existentes nas sociedades antigas, tal como no feudalismo e nas autoridades tradicionais.
Neste sentido, os estudos de Max Weber, embora analíticos e não prescritivos, compõem um “modelo ideal” que será aplicado em instituições públicas e organizações privadas, garantindo presença dominante da burocracia nas sociedades modernas.
O estudo da liderança e seus princípios nos dias de hoje, deve ser integrado com a figura da autoridade ou da dominação, conforme apresentado nos estudos de Max Weber, por estar vinculado com a figura do líder carismático, onde a principal característica é a aceitação, arrebanhando massas de liderados, sem imposição.
Portanto, liderar diz respeito a uma relação entre líder e liderados que se manifesta pelo consentimento, espontaneidade e identidade de interesses, embora não podemos confundir figura de líder, rei ou chefe em momentos da história.
Então, de acordo com esta definição, o processo de liderança não deve ser entendido como comparação à relação entre subordinado e chefe existentes nas organizações. Deve ser entendido sim, como um fenômeno onde uma pessoa influencia o comportamento de outra, ou outras, desvinculado ao rótulo de chefe, ou mesmo amigo, subordinado ou parente, mas sendo caracterizado pelo consentimento e pura aceitação entre as partes.
Mas os estudos de Weber incorporados ao Estado e as organizações fornecem ao mundo terminologia específica, como a Teoria da Burocracia, que não fica isenta de críticas considerando o período pós-1930.
- Racional-legal: em que a aceitação da autoridade se baseia na crença da legalidade das leis e regulamentos. Essa autoridade pressupõe um tipo de dominação legal, o qual vai buscar sua legitimidade no caráter prescritivo e normativo da lei;
- Tradicional: em que a aceitação da autoridade se baseia na crença de que o que explica a legitimidade é a tradição e os costumes. Em suma, os subordinados aceitam como legítimas, as ordens superiores que emanam dos costumes e dos hábitos tradicionais ou de fatos históricos imemoriais;
- Carismática: em que a aceitação advém da lealdade e da confiança nas qualidades normais de quem governa. Em presença de um líder ou chefe que personifique um carisma invulgar ou excepcional, qualquer subordinado aceitará a legitimidade de sua autoridade.
Então, no caso da Legal ou Racional, também denominada burocrática, em razão da predominância de normas e regulamentos, definidos por mecanismos impessoais e racionais, tal como em grandes organizações, são exemplos o próprio Estado, o exército etc.
Já a Tradicional é caracterizada pela família, do feudalismo, na sociedade medieval, ou do coronelismo, na América do Sul, por se apresentarem patriarcais e patrimonialistas;
No caso da Carismática, predominam as características de grupos revolucionários, religiosos e partidos políticos, por representarem veneração a personalidades místicas, arbitrárias;
O termo burocracia, cunhado por Max Weber durante o despertar do capitalismo como representante das grandes organizações, constitui um modelo de organização humana, baseada na racionalidade ao adequar meios aos objetivos pretendidos a fim de garantir a máxima eficiência, distinguindo-se daqueles existentes nas sociedades antigas, tal como no feudalismo e nas autoridades tradicionais.
Neste sentido, os estudos de Max Weber, embora analíticos e não prescritivos, compõem um “modelo ideal” que será aplicado em instituições públicas e organizações privadas, garantindo presença dominante da burocracia nas sociedades modernas.
O estudo da liderança e seus princípios nos dias de hoje, deve ser integrado com a figura da autoridade ou da dominação, conforme apresentado nos estudos de Max Weber, por estar vinculado com a figura do líder carismático, onde a principal característica é a aceitação, arrebanhando massas de liderados, sem imposição.
Portanto, liderar diz respeito a uma relação entre líder e liderados que se manifesta pelo consentimento, espontaneidade e identidade de interesses, embora não podemos confundir figura de líder, rei ou chefe em momentos da história.
Então, de acordo com esta definição, o processo de liderança não deve ser entendido como comparação à relação entre subordinado e chefe existentes nas organizações. Deve ser entendido sim, como um fenômeno onde uma pessoa influencia o comportamento de outra, ou outras, desvinculado ao rótulo de chefe, ou mesmo amigo, subordinado ou parente, mas sendo caracterizado pelo consentimento e pura aceitação entre as partes.
Mas os estudos de Weber incorporados ao Estado e as organizações fornecem ao mundo terminologia específica, como a Teoria da Burocracia, que não fica isenta de críticas considerando o período pós-1930.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Surplus
Surplus: supérfluo, demasiado
O documentário Surplus mostra os excessos da atual produção em massa e o consumo desenfreado que afligem a maioria dos paises e culturas mundiais e os problemas que vem sendo causados ao meio ambiente e para todos que estão nele. John Zerzan é considerado o Guru da anti-globalização e o produtor Eric Gandini se baseia nos pensamentos de Zerzan para mostrar a destruição das reservas naturais e do meio ambiente que vem sendo causada pela vida consumista que vivemos.
terça-feira, 23 de março de 2010
Modo de Produção - aula 2 (pag. 266 livro velho/ pág. 324 livro novo)
O modo de produção, portanto, permite compreender a maneira pela qual a sociedade produz seus bens e serviços, como os utiliza e os distribui. O modo de produção de uma sociedade é formado por suas forças produtivas e pelas relações de produção existentes nessa sociedade. Podemos utilizar uma fórmula simplificada, entendendo tratar-se de um recurso meramente didático:
modo de produção = forças produtivas + relações de produção.
Portanto, o conceito de modo de produção resume claramente o fato de as relações de produção serem o centro organizador de todos os aspectos da sociedade.
As Cinco Fases Do Capitalismo
Pré-capitalismo - (Não é uma fase) Período da economia mercantil, em que a produção se destina a trocas e não apenas a uso imediato. Não se generalizou o trabalho assalariado; trabalhadores independentes que vendiam o produto de seu trabalho, mas não seu trabalho. Os artesãos eram donos de suas oficinas, ferramentas e matéria-prima.
Capitalismo Comercial - Apesar de predominar o produtor independente (artesão), generaliza-se o trabalho assalariado. A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários, não nas mãos dos produtores. Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem produzia.
Capitalismo Industrial - O trabalho assalariado se instala, em prejuízo dos artesãos, separando claramente os possuidores de meios de produção e o exército de trabalhadores.
Capitalismo financeiro - O sistema bancário e grandes corporações financeiras tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades.
Capitalismo informacional - Fase atual. O capitalismo continua industrial e financeiro, mas sua característica principal é a importância do conhecimento.
O Consenso de Washington
Ao final do século XX, os Estados Unidos e a Inglaterra passaram a difundir a teoria neoliberal. Segundo esta teoria, para evitar futuras crises a receita seria privatizar empresas estatais que pudessem ser substituídas com vantagens pela iniciativa privada, aperto fiscal no sentido de zerar o déficit fiscal, controle da inflação, câmbio flutuante e superávitis em comércio exterior.
Esta política passou por dois grandes testes: a crise dos países asiáticos e a crise da Rússia, que foram controladas com o auxílio do FMI, não sem antes de destruir quase a metade de seus PIB's. Não sendo capazes, desta forma, de produzir uma recessão mundial.
Apesar desses avanços macroeconômicos, a pobreza e a desigualdade continua alta na América Latina. Cerca de uma em cada três pessoas (165 milhões no total) ainda vivem com menos de $2 por dia. Aproximadamente um terço da população não tem acesso à eletricidade e ao saneamento básico, estima-se ainda que 10 milhões de crianças sofram de mal-nutrição. Esses problemas não são, contudo, novos, a América Latina já era a região com maior desigualdade econômica do mundo na década de 1950, e continua a ser desde então, durante períodos de substituição da importação direcionadas pelo Estado e (subseqüentemente) liberalização orientada ao mercado.
No consenso de Washington os Estados-Nação, em uma assembléia presidida pelos Estados Unidos, escolheram o Capitalismo como o sistema econômico legítimo da era Contemporânea, por melhor representar os interesses liberais das empresas junto do sistema de Governo. Este fato está intrinsecamente conectado ao avanço da Globalização, que é nada mais do que a expressão dos interesses da classe empresária dominante, melhor representada pelas multinacionais.
As dez regras básicas
Disciplina fiscal
Redução dos gastos públicos
Reforma tributária
Juros de mercado
Câmbio de mercado
Abertura comercial
Investimento estrangeiro direto, com eliminação de restrições
Privatização das estatais
Desregulamentação (afrouxamento das leis econômicas e trabalhistas)
Direito à propriedade intelectual
modo de produção = forças produtivas + relações de produção.
Portanto, o conceito de modo de produção resume claramente o fato de as relações de produção serem o centro organizador de todos os aspectos da sociedade.
As Cinco Fases Do Capitalismo
Pré-capitalismo - (Não é uma fase) Período da economia mercantil, em que a produção se destina a trocas e não apenas a uso imediato. Não se generalizou o trabalho assalariado; trabalhadores independentes que vendiam o produto de seu trabalho, mas não seu trabalho. Os artesãos eram donos de suas oficinas, ferramentas e matéria-prima.
Capitalismo Comercial - Apesar de predominar o produtor independente (artesão), generaliza-se o trabalho assalariado. A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários, não nas mãos dos produtores. Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem produzia.
Capitalismo Industrial - O trabalho assalariado se instala, em prejuízo dos artesãos, separando claramente os possuidores de meios de produção e o exército de trabalhadores.
Capitalismo financeiro - O sistema bancário e grandes corporações financeiras tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades.
Capitalismo informacional - Fase atual. O capitalismo continua industrial e financeiro, mas sua característica principal é a importância do conhecimento.
O Consenso de Washington
Ao final do século XX, os Estados Unidos e a Inglaterra passaram a difundir a teoria neoliberal. Segundo esta teoria, para evitar futuras crises a receita seria privatizar empresas estatais que pudessem ser substituídas com vantagens pela iniciativa privada, aperto fiscal no sentido de zerar o déficit fiscal, controle da inflação, câmbio flutuante e superávitis em comércio exterior.
Esta política passou por dois grandes testes: a crise dos países asiáticos e a crise da Rússia, que foram controladas com o auxílio do FMI, não sem antes de destruir quase a metade de seus PIB's. Não sendo capazes, desta forma, de produzir uma recessão mundial.
Apesar desses avanços macroeconômicos, a pobreza e a desigualdade continua alta na América Latina. Cerca de uma em cada três pessoas (165 milhões no total) ainda vivem com menos de $2 por dia. Aproximadamente um terço da população não tem acesso à eletricidade e ao saneamento básico, estima-se ainda que 10 milhões de crianças sofram de mal-nutrição. Esses problemas não são, contudo, novos, a América Latina já era a região com maior desigualdade econômica do mundo na década de 1950, e continua a ser desde então, durante períodos de substituição da importação direcionadas pelo Estado e (subseqüentemente) liberalização orientada ao mercado.
No consenso de Washington os Estados-Nação, em uma assembléia presidida pelos Estados Unidos, escolheram o Capitalismo como o sistema econômico legítimo da era Contemporânea, por melhor representar os interesses liberais das empresas junto do sistema de Governo. Este fato está intrinsecamente conectado ao avanço da Globalização, que é nada mais do que a expressão dos interesses da classe empresária dominante, melhor representada pelas multinacionais.
As dez regras básicas
Disciplina fiscal
Redução dos gastos públicos
Reforma tributária
Juros de mercado
Câmbio de mercado
Abertura comercial
Investimento estrangeiro direto, com eliminação de restrições
Privatização das estatais
Desregulamentação (afrouxamento das leis econômicas e trabalhistas)
Direito à propriedade intelectual
terça-feira, 9 de março de 2010
Modos de Produção
Conceitos:
Forças Produtivas são os elementos que exercem na sociedade uma influência para modificar ou transformar a natureza, bem como produzir bens materiais. Compreendem os meios de produção e a força de trabalho.
Meios de produção são:
Os meios de trabalho incluem os instrumentos de produção: instalações prediais (fábricas, armazéns, silos etc), infraestrutura (abastecimento d'água,energia, transportes, telecomunicações, etc), máquinas, ferramentas), etc.
Os objetos de trabalho são os elementos sobre os quais ocorre o trabalho humano (recursos naturais (terra etc.) e matérias-primas (minerais, vegetais e animais).
Modos de produção são a forma de organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. Reúne as características do trabalho preconizado, seja ele artesanal, manufaturado ou industrial. São constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à produção (instrumentos ou ferramentas, máquinas, oficinas, fábricas, etc.) Segundoa teoria marxista existem 6 modos de produção: Primitivo, Asiático, Escravista, Feudal, Capitalista, Comunista. Um sistema econômico é definido pelo modo de produção no qual se baseia. O modo de produção atual é aquele que se baseia na economia do país.
O Turista ou Desenraizado
"Observemos, inicialmente, a nova moral do trabalho. As mudanças nas relações de trabalho foram bem estudadas por Richard Sennett em A corrosão do caráter. Segundo o autor, as transformações econômicas das três últimas décadas alteraram a tradicional imagem do 'trabalhador'. Os indivíduos, afetados pela competição crescente por empregos inseguros, começaram a adaptar suas condutas psicológicas ao perfil social do 'vencedor'. O 'vencedor' deve ser maleável, criativo, afirmativo e, sobretudo, superficial nos contatos pessoais e indiferente a projetos de vida duradouros. Para ganhar mobilidade no volátil mundo do emprego, ele deve aprender a não ter elos sólidos com família, lugares, tradições culturais, antigas habilidades e, por último, com o próprio percurso biográfico.
Sennett define essa nova identidade como a do indivíduo 'desenraizado' e Zygmunt Bauman, em O mal-estar da pós-modernidade, como a do 'turista'. O turista ou o desenraizado é o indivíduo que não se fixa em identidades passadas, que vê o mundo como um espaço de circulação permanente e que jamais projeta o futuro a partir das condições de vida presentes. Esse é um dos principais motivos pelos quais o desejo de possuir objetos industriais se acentuou. Os objetos passaram a ser aquilo que o turista pode ter, ao mesmo tempo, de mais estável e mais mutável. De mais estável porque são as únicas coisas que o sujeito transporta consigo onde estiver e para onde for; de mais mutável por serem facilmente trocáveis se a nova condição do trabalho assim exigir. Em outros termos, a posse de mercadorias permitiu ao indivíduo preservar a necessidade psicológica de estabilidade sem renunciar à elasticidade pessoal exigida pelo mundo dos negócios.
Além disso, os objetos continuaram sendo o que sempre foram desde que surgiram no cenário da economia capitalista, ou seja, a marca do sucesso profissional e social. A aparência do sujeito afluente é determinada pela maneira como se veste; pela qualidade dos objetos de adorno pessoal; pelo tipo de automóvel, de artigos eletroeletrônicos e de objetos de decoração doméstica que possui; pelos restaurantes que frequenta e tipos de esporte que pratica; pelos lugares onde desfruta o lazer; pelas viagens que faz etc. Os objetos de consumo 'agregam' valor social aos seus portadores. Eles são o crachá que identifica 'o turista vencedor' em qualquer lugar, situação ou momento de vida".
COSTA, Jurandir Freire. Perspectivas da juventude na sociedade de mercado. In:NOVAES, Regina; VANUCCHI, Paulo (orgs.) Juventude e Sociedade. Trabalho, Educação, Cultura e Participação. São Paulo: Editora Perseu Abramo, 2004.
Sennett define essa nova identidade como a do indivíduo 'desenraizado' e Zygmunt Bauman, em O mal-estar da pós-modernidade, como a do 'turista'. O turista ou o desenraizado é o indivíduo que não se fixa em identidades passadas, que vê o mundo como um espaço de circulação permanente e que jamais projeta o futuro a partir das condições de vida presentes. Esse é um dos principais motivos pelos quais o desejo de possuir objetos industriais se acentuou. Os objetos passaram a ser aquilo que o turista pode ter, ao mesmo tempo, de mais estável e mais mutável. De mais estável porque são as únicas coisas que o sujeito transporta consigo onde estiver e para onde for; de mais mutável por serem facilmente trocáveis se a nova condição do trabalho assim exigir. Em outros termos, a posse de mercadorias permitiu ao indivíduo preservar a necessidade psicológica de estabilidade sem renunciar à elasticidade pessoal exigida pelo mundo dos negócios.
Além disso, os objetos continuaram sendo o que sempre foram desde que surgiram no cenário da economia capitalista, ou seja, a marca do sucesso profissional e social. A aparência do sujeito afluente é determinada pela maneira como se veste; pela qualidade dos objetos de adorno pessoal; pelo tipo de automóvel, de artigos eletroeletrônicos e de objetos de decoração doméstica que possui; pelos restaurantes que frequenta e tipos de esporte que pratica; pelos lugares onde desfruta o lazer; pelas viagens que faz etc. Os objetos de consumo 'agregam' valor social aos seus portadores. Eles são o crachá que identifica 'o turista vencedor' em qualquer lugar, situação ou momento de vida".
COSTA, Jurandir Freire. Perspectivas da juventude na sociedade de mercado. In:NOVAES, Regina; VANUCCHI, Paulo (orgs.) Juventude e Sociedade. Trabalho, Educação, Cultura e Participação. São Paulo: Editora Perseu Abramo, 2004.
terça-feira, 2 de março de 2010
Questões sobre o trabalho
Assumamos o postulado de que a todo novo estado da divisão do trabalho determina as relações dos indivíduos entre si com referência a material, instrumento e produto do trabalho. Foi assim com a propriedade tribal, depois com a comunal e com a feudal, ou estamental. Portanto, um modo de produção ou estágio industrial é marcado por um modo de cooperação ou estágio social sendo ele mesmo uma força produtiva.
Entre a reflexão e a execução
Mas só passou a haver efetiva divisão quando se instalou uma separação entre trabalho manual e trabalho intelectual. Enquanto execução e reflexão andaram juntas nesse processo, o indivíduo pôde, de algum modo, realizar-se em sua ocupação.
É só com o trabalho industrial, no modo de produção especificamente capitalista, que se dá de fato a divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual. Marx diz que mesmo na manufatura ainda havia a possibilidade de algum trabalho diferenciado.
Alienação
Na manufatura, ou modo de produção pré-capitalista, o trabalhador é explorado, mas não é despojado do seu saber. O capital se apropria do trabalho, mas a alienação é apenas do corpo.
Já no modo de produção especificamente capitalista (trabalho industrial), o processo de trabalho é desmontado pelo capital que o remonta à sua própria lógica. A alienação é então total. O trabalhador da manufatura torna-se propriedade do capital.
As forças intelectuais da produção desenvolvem-se apenas num aspecto, em função dos operários serem classificados e distribuídos segundo suas aptidões específicas. Já se nota a cisão entre o trabalhador e as forças intelectuais do processo material de produção, que são apropriadas pelo capital.
Relação hierárquica
Na indústria, a divisão entre trabalho manual e trabalho intelectual se configura na relação entre trabalhadores técnico-científicos, cuja função é organizar o processo de trabalho e os operários que o executam.
Essa é uma relação hierárquica. Os operários estão submetidos à lógica que o capital impôs ao processo de trabalho. Quem atua para submetê-los são os trabalhadores técnico-científicos, que se constituem em agentes do capital.
Os trabalhadores técnico-científicos não só organizam e planificam o processo de trabalho, mas também perpetuam uma estrutura hierárquica e reproduzem as relações sociais capitalistas.
Separação entre execução e reflexão sobre o trabalho
Partindo de Marx, André Gorz acrescenta que, "os trabalhadores da ciência e da técnica, no interior de sua função técnico-científica, têm a função de reproduzir as condições e as formas de dominação do capital sobre o trabalho". As ciências e as técnicas não são, assim, ideologicamente neutras. Elas favorecem a reprodução do capital e de sua lógica.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Historia do trabalho
Historia da Economia
História do Trabalho
"Gregor apenas precisou ouvir o primeiro bom dia do visitante para imediatamente saber quem era: o chefe de escritório em pessoa. Que sina, estar condenado a trabalhar numa firma em que a menor omissão dava imediatamente asa à maior das suspeitas! Seria que todos os empregados em bloco não passavam de malandros, que não havia entre eles um único homem devotado e leal que, tendo uma manhã perdido uma hora de trabalho na firma ou coisa parecida, fosse tão atormentado pela consciência que perdesse a cabeça e ficasse realmente incapaz de levantar-se da cama? Não teria bastado mandar um aprendiz perguntar - se era realmente necessária qualquer pergunta -, teria que vir o próprio chefe de escritório, dando assim a conhecer a toda a família, uma família inocente, que esta circunstância suspeita não podia ser investigada por ninguém menos versado nos negócios que ele próprio?"
Kafka
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
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