A expressão é formada pelas primeiras letras das palavras inglesas Initial Public Offering, isto é, Oferta Pública Inicial. É essa nomeclatura que marca o início das vendas de ações das companhias abertas
O termo se popularizou no final da década de 90, quando houve o boom da Internet. Nos últimos tempos a expressão tem estampado páginas de jornais, informando IPO´s (Initial Public Offering) de diversas empresas nacionais e multinacionais. Mas o que é exatamente? IPO é a oferta pública que se refere as ações, portanto é a primeira oferta de ações de uma empresa, isto é, quando ela abre seu capital e passa a vender ações na Bolsa de Valores, no caso do Brasil, na Bovespa.
Quando as empresas abrem capital, elas transferem aos investidores parte do seu controle acionário (caso o aplicador tenha adquirido Ações Ordinárias, do contrário, ele só terá preferência na distribuição de proventos, não participando da tomada de decisões). Em troca, as companhias abertas recebem dinheiro para seus investimentos e se financiam, podendo, então, expandir seus negócios.
Ao comprar ações, o investidor espera receber Dividendo ou Juro sobre capital prórpio, ou seja, parte dos lucros da empresa. Ele espera também que o preço das ações se valorize, fazendo sua aplicação auferir lucros. Porém, como qualquer investimento, ao comprar ações, o investidor não tem garantia de performance. Isso significa que, da mesma forma que o papel pode valorizar-se, ele também pode depreciar-se.
Para comprar ações das empresas o investidor precisa estar cadastrado numa corretora, autorizada pela BOVESPA, que irá intermediar as negociações. Durante o período de reserva o investidor poderá entrar em contato com a corretora e solicitar a compra. O preço dos papéis, no entanto, será fixado somente na véspera da IPO, após o encerramento do período de reserva.
Quando ocorre o encerramento do período de reserva, o investidor não pode mais desistir do negócio. Por isso, é muito importante ter certeza da participação na oferta pública antes de solicitar sua compra. No dia da IPO, é verificada a demanda pelas ações e, caso seja superior à oferta, poderão ser feitas limitações ao pedido de compra. O custo que o investidor terá com a operação irá restringir-se ao valor das ações, pois a comissão de corretagem é paga pela empresa.
No entanto, o investidor precisa fazer uma avaliação cuidadosa da empresa e do setor atuante antes de decidir participar, já que não há nada que garante a valorização das ações. Por isso a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) determina que as corretoras aconselhem ou desaconselhem o investimento.
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